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Reunião deve tratar sobre o retorno das terceirizadas na CRM
Há uma semana, os funcionários da Companhia Riograndense de Mineração (CRM), em Candiota, estão impedindo a entrada de trabalhadores terceirizados na mina de carvão. A liberação depende de uma reunião entre o Sindicato dos Mineiros de Candiota e a superintendência da estatal.
De acordo com o presidente do sindicato, Wagner Pinto, hoje os sindicalistas serão recebidos pela superintendência da mina em Candiota para definir o retorno parcial das terceirizadas. Ele relata que em março os funcionários conseguiram cumprir a meta e entregar 164 toneladas para a Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE).
A diminuição da entrega do carvão iniciou no final de fevereiro, quando foi encerrada a operação da fase B da usina. Pinto frisa que os funcionários estão provando que não há necessidade de contratar o serviço das terceirizadas, e, segundo ele, a CRM passa a ser viável. "A companhia gasta cerca de R$ 7 milhões com cinco empresas terceirizadas que trabalham na mina e o contrato com a CGTEE não chega a este valor", disse.