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Projeto “Um computador por aluno” passa por modificações
Publicada em 05/04/2017
Os laptops do projeto Um Computador por Aluno (UCA) estão passando por uma triagem. A Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) José Otávio Gonçalves foi a primeira a receber os equipamentos após as manutenções. Bagé foi a primeira cidade no Brasil a ser contemplada com o projeto pelo Ministério da Educação em 2010.
A iniciativa tem como objetivo a inclusão digital dos professores e alunos por meio do uso pedagógico de computadores. Na época, foram investidos R$ 1,8 milhões em um total de 5.270 laptops.
De acordo com a coordenadora do Núcleo de Tecnologia Educativa (NTE) da Secretaria de Educação e Formação Profissional, Ana Paula Mesck, na primeira escola foram recolhidos 156 equipamentos para manutenção e 70 permaneceram na instituição. "A ideia é modificar a forma do projeto, pois muitos aparelhos estão danificados. Ao invés de um computador por aluno, a escola terá um número reduzido de computadores e os estudantes irão utilizar no laboratório junto com a professora", explica.
Conforme a coordenadora, a mudança é uma forma de preservar os equipamentos que ainda estão em funcionamento. Antes, os alunos poderiam levar os laptops para casa e agora eles irão permanecer na escola. "Os dados registrados pela antiga gestão são de 1.351 equipamentos extraviados e 2.663 funcionando, porém sabemos que o número é bem menor que isso", afirma.
Ana Paula informa que os técnicos estão tentando resolver os problemas dos computadores para "salvar" o maior número possível. Segundo ela, os equipamentos que estão totalmente danificados e não têm conserto serão descartados. A próxima EMEF que irá receber os aparelhos restaurados é a Kalil a Kalil, no dia 10 de abril.
Inclusão digital
A diretora da EMEF José Otávio, Joice Trindade de Llano, conta que os 70 computadores atendem duas turmas e os alunos utilizam no laboratório de informática ou na sala de multimeios. "Todas as séries podem utilizar os equipamentos. As professoras passam atividades na internet e jogos, e isso provoca a inclusão digital dos estudantes, pois muitos deles não têm como acessar em casa", frisa.
Joice diz que o projeto foi implantado na escola em 2013, porém diversas vezes os laptops se bloqueavam por má utilização ou tiveram os cartões de memória furtados. "Agora os aparelhos ficam na escola e só serão usados com a orientação de alguma professora. A chance de estragar ou se extraviar diminui bastante", ressalta.
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