Cidade
Novo secretário de Economia acredita que principal desafio é executar orçamento dentro do prazo
Com formação em Matemática e especialização em Administração Pública e Gerência de Cidades, José Otávio Ferrer Gonçalves, 37 anos, assumiu uma das pastas mais importantes do governo municipal. Apesar da pouca idade, o gestor conta que tem buscado qualificação constante e está preparado para desafio de comandar a secretaria municipal de Economia, Finanças e Recursos Humanos. A pasta foi ocupada por Aurelino Rocha, nos primeiros 100 dias. Ele deixou o governo por uma questão de saúde.
Durante a primeira semana de trabalho, procurou conhecer a equipe. Solicitou um balanço, para este mês e para todo o ano, da receita e da despesa. Outra missão do matemático é a conclusão do censo dos servidores, que deve ser finalizado ainda no primeiro semestre. “Com isso, saberemos exatamente como planejar a gestão e suprir as necessidades”, diz.
O secretário não descarta a realização de concurso e afirma que o censo irá nortear para a negociação do piso salarial do trabalhadores. “Ainda não tive reunião para tratar deste tema, mas iremos proceder dentro das possibilidades do orçamento e com diálogo”, garante.
Para Gonçalves, é necessário executar o orçamento fazendo adequação de despesa. Ele ressalta que os contratos temporários, aprovados pela Câmara, foram pontuais, para áreas técnicas e para suprir a falta de profissionais. “Não irá ultrapassar a despesa, nem o orçamento previsto”, afirma. Os contratos foram realizados por um ano e poderão ser renovados pelo mesmo período.
Para as contratações emergenciais, a procuradoria jurídica está finalizando um edital para a realização de um processo seletivo simplificado.
Experiência
Quando atuou na Câmara dos Vereadores, o matemático fez parte da equipe que reformulou o Plano de Carreira dos Servidores, ajudou a idealizar o concurso público do parlamento e esteve à frente das ações de controle da despesa com pessoal.
Segundo ele, dedicação não irá faltar na nova função. Gonçalves informa que a proposta é realizar reduções impactantes para que a máquina pública funcione. O secretário afirma que a última gestão deixou dívidas, que devem ser delimitadas no período de 48 meses.
De acordo com o especialista em Gerência de Cidades, os 100 primeiros dias foram para arrumar a casa, e isso ainda está sendo realizado. “Mesmo com o País em crise, estamos conseguindo concluir obras somente com a economia e ações tomadas no início do ano”, pontua.
Histórico
Em seu histórico, Gonçalves também atuou na presidência do Diretório Acadêmico do curso de Matemática e do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade da Região da Campanha (Urcamp) e como integrante da direção na União Estadual dos Estudantes (UEE-RS) e da União Nacional dos Estudantes (UNE).