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Avaliação do custo do carvão pode encerrar negociações entre CRM e CGTEE
A discussão sobre o valor da tonelada do carvão produzido pela Companhia Riograndense de Mineração (CRM) e o preço pago pela Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE) pode encerrar nos próximos dias. A estatal federal contratou a Fundação Luiz Englert para avaliar os custos de produção do mineral na mina de Candiota e deverá, com a conclusão do estudo, estabelecer um novo preço unificado ao mineral.
Conforme nota da direção da CRM, o estudo já iniciou e faz parte da negociação entre as companhias. A discussão sobre o valor do carvão se estende por cerca de um ano. Até 2015, a CGTEE comprava 3,5 milhões de toneladas anuais de carvão da CRM. A partir de janeiro de 2016, reduziu a encomenda para 2,5 milhões.
No início deste ano, a CGTEE comunicou à mineradora que só precisará de 1,2 milhão de toneladas anuais. Informou, ainda, que o máximo que pode pagar é R$ 56 por tonelada. A CRM pondera que, para viabilizar seus custos, precisa ao menos de R$ 71 por tonelada. O Sindicato dos Mineiros de Candiota informou que no dia 2 de abril haverá uma reunião em Brasília, que pode encerrar a discussão entre as duas empresas.