Editorial
Tagli
A terça-feira amanheceu cinza na Rainha da Fronteira. Os bajeenses receberam, incrédulos, a notícia da morte prematura e de forma tão brutal do jornalista Tagliene Padilha da Cruz, 33 anos. Foi impossível segurar as lágrimas na redação do MINUANO, onde o jovem, que tinha como marca a ternura estampada no rosto, ensaiou os primeiros passos no mundo do jornalismo, como estagiário, em 2001.
Diz o ditado que a saudade é sentimento daqueles que amam. E esse sentimento foi externado de forma tão intensa pelas redes sociais, por uma legião de amigos, colegas e admiradores de Tagli, como era carinhosamente conhecido. Foram mensagens de dor, lamento e de reconhecimento por essa pessoa tão especial. Tão jovem e com uma fascinante trajetória de um ser humano que semeou ternura, e na grande aventura pela vida, soube viver e transmitir como poucos a essência da verdadeira amizade.
O Jornal MINUANO presta homenagem a esse querido amigo, que reúne todos os aspectos desejados como pessoa e como profissional que muito nos orgulhou. Tagli deixa uma lacuna na vida dos que o amavam pela ausência física, mas o legado de amizade, carinho e ternura continua vivo entre nós. Tagliene encerra sua missão terrena com os nossos aplausos, respeito e admiração. Fonte de ternura e amizade, Tagli nos deixa impressos para sempre, na memória, sua marca registrada, o largo sorriso.