Segurança
Familiares reconhecem roupa e mochila de jornalista em imagens de suspeito de homicídio
Familiares do jornalista bajeense, Tagliene Padilha da Cruz, 33 anos, reconheceram a mochila e um moletom como sendo dele através de imagens capturadas por câmeras do entorno do prédio onde ocorreu o homicídio. De acordo com a titular da 2ª Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DPHPP), delegada Roberta Mariana Bertoldo, as investigações estão sendo feitas e são realizadas diversas diligências para chegar até o acusado do crime. Os exames nas imagens, feitos pelo Instituto Geral de Perícias (IGP), poderão detalhar mais sobre o suspeito, que aparenta ter entre 25 e 35 anos.
Roberta também destaca que nenhuma testemunha descreveu o suspeito, não podendo então fazer o retrato falado. “Não há imagens da entrada de ninguém no apartamento, até porque os equipamentos não estavam funcionando no momento. Iremos buscar outras imagens e continuaremos com a investigação”, ressalta a delegada.
O jornalista bajeense foi morto, possivelmente, na noite de domingo, dentro do seu apartamento, no bairro Farroupilha, em Porto Alegre. O corpo de Tagli, como era conhecido, foi encontrado na noite de segunda-feira, por duas amigas, com marcas de agressões no rosto e na cabeça. O corpo estava enrolado em um cobertor. O laudo preliminar do Departamento Médico-Legal (DML) relatou que Tagliene foi assassinado por asfixia com esganadura.