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Minuano Saúde

Radiologia: diagnósticos por imagem

Publicada em 08/05/2017
Radiologia: diagnósticos por imagem | Minuano Saúde | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler

A radiologia engloba muitos exames de imagem. Os principais são a ressonância magnética, tomografia computadorizada, ecografia, mamografia e densitometria óssea. Podemos realizar exames vasculares (tanto com a ecografia, tomografia computadorizada e com a ressonância magnética) de quaisquer vasos do corpo (carótidas, aorta, renais, cerebrais e membros inferiores). Porém, o que deve ser salientado é a qualidade dos exames e a utilização de acessórios e softwares modernos que permitem imagens mais nítidas, de estruturas mais complexas e pequenas.
O médico especialista em Radiologia, Conrado Silva Tramunt, cita como exemplo a nova tecnologia digital do aparelho de ressonância magnética de alto campo 1.5T, a qual aumenta em 27% a qualidade da imagem. “No caso do crânio, por exemplo, aumenta em 70% a força em comparação à bobina convencional e o computador de pós-processamento em que podemos trabalhar nas imagens adquiridas, melhorando ainda mais a resolução”, explica.
Tramunt ressalta que, ainda neste exame, a moderna técnica de ‘difusão’ no abdômen, permite detectar tumores e metástases de pequenas dimensões com uma nitidez muito grande. Nesta edição, iremos ver alguns exemplos de diagnóstico preciso, que se pode chegar através dos exames de radiologia.

Exames importantes para chegar à precisão de diagnóstico

O médico radiologista salienta que o software de redução de movimento do paciente permite que imagens sejam de excelente qualidade, mesmo se o paciente se movimentar, o que sempre foi um grande problema nos exames de ressonância magnética. “Em termos da tomografia computadorizada “multislice de 16 canais”, devemos destacar, pelo menos, dois aspectos: primeiro é este grupo de 16 detectores que torna a máquina extremamente rápida, possibilitando adquirir imagens em bloco com cortes muito finos (até 0,6 milímetros). Assim, podemos transformar as imagens para quaisquer planos (reconstruções multiplanares), fazer estudos em 3D, imagens coloridas dos órgãos e realizar a separação de um órgão do outro para estudar com mais nitidez cada um”, ressaltou Tramunt. O outro aspecto é o software Asir, que é um redutor de dose de radiação, pensado para que o paciente tenha a menor exposição possível à radiação, podendo reduzir entre 30% a 60%, dependendo do caso, tornando a tomografia computadorizada um exame que pode ser realizado com mais frequência, o que beneficia o paciente que necessita realizá-la.


Lombalgia

A lombalgia é a dor que ocorre nas regiões lombares inferiores, lombossacrais ou sacroilíacas da coluna lombar, informa o médico radiologista. “Ela pode ser acompanhada de dor que se irradia para uma ou ambas as nádegas ou para as pernas na distribuição do nervo ciático (dor ciática)”, explica.
O profissional comenta que este é um problema extremamente comum, que afeta mais pessoas do que qualquer outra afecção, à exceção do resfriado comum. “Entre 65% e 80% da população mundial desenvolvem lombalgia em alguma etapa de suas vidas, mas a maioria dos episódios não é incapacitante. Mais da metade de todos os pacientes com dorsalgia melhora após uma semana; 90% apresentam melhora após 8 semanas; e os restantes 7% a 10 % continuam apresentando sintomas por mais de seis meses”, destaca.
O especialista salienta que há muitas causas diferentes para o desenvolvimento da lombalgia: cerca de 90% dos pacientes desenvolvem dor decorrente de uso excessivo das estruturas dorsais (resultando em entorses e distensões), da deformidade da estrutura anatômica normal ou de trauma; os outros 10% dos adultos apresentam lombalgia atribuível a uma doença sistêmica. “A lombalgia pode ser influenciada por deficiência ou má qualidade crônicas do sono, fadiga, falta de exercícios e fatores psicossociais. A percepção e o relato da dor pelo paciente e o grau resultante de disfunção e incapacidade são dependentes desses fatores, assim como resposta do paciente ao tratamento”, garante o médico.
Esta dor também pode ser causada por esforços repetitivos, relaciona o radiologista. “Excesso de peso, pequenos traumas, condicionamento físico inadequado, erro postural, posição não ergonômica no trabalho (essa é a causa mais frequente para a torção e distensão dos músculos e ligamentos que causam a lombalgia), osteoartrose da coluna; osteofitose (bico de papagaio) e osteoporose (que são causas também relacionadas à idade. Pois, com o passar do tempo, as articulações da coluna vão se desgastando, podendo levar à degeneração dos discos intervertebrais (hérnia de disco)”, explica.
O radiologista acrescenta que existem vários exames que podem ser realizados para esclarecimento das doenças, sendo que a primeira avaliação deve ser feita por um médico, que fará o exame clínico e questionário detalhado para determinar se será necessário algum exame de imagem para maior esclarecimento da queixa do paciente.


Principais exames de imagem, indicações e características de cada um:

Radiologia simples (raio-x)
• Nas situações em que ocorrer persistência das manifestações clínicas por mais de quatro semanas;
• Caso haja suspeita de um processo inflamatório, infeccioso, neoplásico ou fratura.

Tomografia computadorizada
• Nas lombalgias agudas com evolução atípica ou quando ocorrer evolução insatisfatória, de causa indeterminada, após quatro semanas de tratamento clínico;
• Permite avaliar lesões discais e alterações degenerativas;
• Permite avaliar a forma e diâmetro do canal vertebral, recessos laterais e forames de conjugação intervertebrais;
• A sua principal vantagem é permitir a definição dos contornos ósseos;
• Em caso de haver suspeita de tumor, deverá ser utilizado contraste iodado, que existe risco leve de reação alérgica;
• Expõe o paciente à radiação nuclear ionizante.

Ressonância magnética
• Também pode ser solicitada nas lombalgias agudas com evolução atípica ou caso haja evolução insatisfatória, sem determinação do diagnóstico após quatro semanas de tratamento clínico;
• Não utiliza radiação ionizante e não tem contraindicações, inclusive para gestantes;
• Permite amplo campo de visão, demonstrando anatomicamente estruturas não ósseas (partes moles), como o disco intervertebral, a medula espinhal, raízes nervosas, ligamentos e o tecido sinovial;
• Exame de escolha para o estudo das hérnias de disco e processos degenerativos;
• Demonstra precocemente alterações estruturais da medula óssea;
• Se houver necessidade de injeção de contraste, o risco de reação alérgica é quase nulo, exceto para pacientes com insuficiência renal;
• É o exame mais sofisticado para doenças da coluna vertebral.

Prevenção e tratamento da aterosclerose e do AVC
O acidente vascular cerebral (AVC) acontece quando uma artéria, encarregada de levar o sangue com oxigênio ao cérebro, entope, causando enfarte cerebral, ou estoura, causando hemorragia cerebral (derrame), comenta o médico radiologista. “Sabemos que as consequências podem variar conforme os casos, mas, frequentemente, o doente fica com uma deficiência importante, como, por exemplo, paralisia de um lado do corpo, perda da fala, podendo até mesmo morrer. Mas, absurdamente, esta doença, que tanto mal faz, pode ser evitada na maior parte dos casos”, informa.
Tramunt ressalta que a causa mais importante de infarto cerebral, e que é também uma importante causa de demência, é a aterosclerose. “Nesta doença, formam-se placas dentro das artérias, causando uma dificuldade à passagem do sangue, até um dia levar ao enfarte cerebral. O infarto cerebral é responsável pela maioria dos casos de AVC. O ideal é mesmo prevenir que estas placas surjam”, define o especialista.
O radiologista enfatiza que se tivéssemos o cuidado, desde cedo, de manter um estilo de vida saudável, com atividade física regular, alimentação saudável e equilibrada, sem fumar e com vigilância médica, a probabilidade de desenvolvermos placas obstrutivas no interior das artérias seria razoavelmente menor. “É possível fazer a avaliação das placas de aterosclerose cerebral com um exame simples e de fácil acesso chamado ecodoppler de carótidas e vertebrais”, complementa.

O médico relata que, com este exame, é possível ver se já existem placas ateroscleróticas nas artérias mais importantes, que levam sangue para o cérebro, e qual a sua gravidade. “Se houver, deve-se consultar o médico, que tomará medidas para evitar o seu aumento ou complicação: por um lado, tornando o sangue menos coagulável (mais fino), para evitar que se forme um trombo em cima da placa aterosclerótica, acabando por obstruir a artéria; por outro lado, tratando de maneira eficaz os problemas que fazem aumentar a placa, como hipertensão, diabetes, colesterol em excesso e, claro, o tabagismo. É essencial deixar imediatamente de fumar”, acrescenta.

 

As boas notícias são:

– É possível prevenir em grande parte o aparecimento da aterosclerose, primeira causa de infarto cerebral, detectando e tratando os fatores de risco vascular;

– É possível fazer um rastreio de aterosclerose cerebral com ecodoppler das carótidas e vertebrais, detectando placas ateroscleróticas que dificultem a passagem do sangue;

– É possível tratar as placas de aterosclerose acessíveis mais graves, com cirurgia carotídea antes que haja um infarto cerebral incapacitante;

O mais importante, no fundo, é estarmos atentos a isto tudo antes que tenhamos um acidente vascular cerebral grave, conta Tramunt. “Se pudermos prevenir, por que razão remediar?”, conclui o especialista.

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