Cidade
Conselheiros de cultura indicados pelo município tomam posse
Os indicados pelo poder público municipal para assumir vaga no Conselho Municipal de Políticas Culturais foram empossados ontem. A entidade tem representação paritária; metade dos integrantes representa seguimentos da sociedade civil e a outra metade é indicada pela gestão do município.
O presidente do conselho, Neimar Rodrigues, comentou que desde 2010 há tentativas de implantar efetivamente o conselho na cidade. No último ano, já houve alguns avanços, como a indicação dos representantes da sociedade civil. Mas, até então, não haviam sido indicados representantes do poder público. Para Rodrigues, completar as cadeiras do conselho é um grande avanço, fundamental para o desenvolvimento da cultura em Bagé. "É um marco, uma ferramenta de incentivo cultural na região", destacou.
Ao todo, são 42 conselheiros, que terão o mandato de dois anos. Entre os indicados da prefeitura, estão Lúcia Gomes e Denize Rossal como titulares na área de Livro e Literatura, e como suplente Nelci Maria Jeismann; no segmento Música, quem assume é Flávio Dutra e Elizabeth Infantini, como titulares, e Lucas da Silva Barres como suplente; em Tradição e Folclore, assumem Faustina Campos e Geraldo Saliba como titulares e Caterine Brose como suplente; Anacarla Flores e Gladimir Aguzzi são os titulares das Artes Cênicas, enquanto Heloísa Beckman permanece como suplente; no segmento de Ciência, Tecnologia e Educação, assumem Adriana Lara e Gladis Carolina Saavedra como titulares e Marlos Mello como suplente; em Artes Visuais, Rita Gomes e Adriana Ferreira são as titulares e Aline Pinheiro Sabedra assume como suplente; para Eventos de rua, assumem Fabiano Costa e Cézar Fernandes como titulares e Lídio Danova como suplente.
Com mais de 38 anos de experiência em artes cênicas, Aguzzi adianta que não pretende limitar-se a atuar apenas em sua área de indicação, e sim atuar em cima da cultura como um todo. "Embora indicado para Artes Cênicas, pretendo me envolver em todas as áreas, mas, principalmente, definir bem uma política cultural para o governo", defende.