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Campo e Negócios

Valorização do arroz foi discutida em Pelotas

Publicada em 19/05/2017
Valorização do arroz foi discutida em Pelotas | Campo e Negócios | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Painel destacou a importância do cereal

O dado da FAO de que o consumo do arroz diminuiu 17% nos últimos 20 anos vem mobilizando entidades ligadas ao setor orizícola para reverter este cenário, entre elas, o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga). A autarquia vinculada à Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação (Seapi) promoveu um painel sobre a valorização do produto durante a Expoarroz 2017, na semana passada.
O assunto foi levado ao público no auditório principal do evento pelo diretor comercial, Tiago Sarmento Barata, que apresentou dados sobre o mercado arrozeiro e abordou as mudanças nos hábitos de consumo. De acordo com a explanação, hoje, 54% da população brasileira é considerada acima do peso. O dado alarmante se deve, principalmente, à substituição de alimentos in natura por alimentos processados. Já em países ocidentais, onde o arroz é extremamente valorizado e o consumo de fast-food é menos frequente, a obesidade não atinge o status de problema de saúde pública, como acontece no Brasil.
De acordo com o estudo, baseado em dados oficiais, hoje, um terço dos gastos das famílias se dá com alimentação fora de casa, onde são consumidos alimentos pouco, ou nada saudáveis. Por estes motivos, a divisão comercial do Irga criou, em 2015, o Programa de Valorização do Arroz ( Provarroz), que visa incentivar o consumo do cereal conscientizando a população sobre os seus benefícios nutricionais para a saúde. O diretor do Irga fez um balanço dos primeiros dois anos de trabalho do programa que leva conhecimento a escolas, universidades, hospitais e restaurantes de todo o Estado. “Buscamos estar mais próximos da sociedade médica para termos respaldo técnico e científico capacitando formadores de opinião da área da saúde. Hoje, esses profissionais não se formam sem ter, ao menos, uma aula sobre os benefícios do consumo do arroz da saúde. Eles estão buscando retroceder alguns hábitos alimentares considerados saudáveis e que estão se perdendo”, esclareceu o diretor. “Mudar um hábito alimentar exige um trabalho intenso, diário e de persistência”, concluiu.
O chefe de cozinha, Márcio Ávila, que trabalha com gastronomia há 20 anos e que foi um dos convidados do Irga para o debate, valoriza a utilização do arroz nos pratos elaborados, onde o cereal aparece como o principal ingrediente, ou como guarnição. “O arroz é um produto com uma infinidade de preparos. Poucos alimentos podem ser tão bem aproveitados. Pode ser um bolinho de arroz para ser servido como uma entrada, ou serve como um belo acompanhamento para molhos finos, suaves e espessos, acompanha muito bem também frutos do mar, carne vermelha, vegetais. Tem um percentual significativo na hora de compor um prato e ainda é de altíssima qualidade”, enfatizou Ávila.
Stela Nesello, da Agência Incomum de Pelotas, contou que, para tentar entender melhor a relação do consumidor com o arroz, a agência propôs um roteiro passando por diversas regiões do País e conversando com este público. “Percebemos que no Rio Grande do Sul o volume de arroz nas gôndolas é gigante e as pessoas compram pacotes de cinco quilos. Em Recife, percebemos que a quantidade na prateleira começou a diminuir e as pessoas compram pacotes de um quilo . Já em São Paulo, fomos a grandes redes e ‘cadê o arroz?’ A quantidade era muito menor, mas ainda havia itens variados. Foi desafiador entender que o brasileiro gosta muito de arroz, mas cada um tem seu jeito de consumir”, constatou Stela. “Podemos olhar para a cadeia orizícola com orgulho e dizer que nós alimentamos o Brasil com arroz”, finalizou.
O diretor do Irga ainda destacou que, apesar de ser o maior produtor de arroz do País, o Rio Grande do Sul é o menor consumidor. Para o coordenador da quinta Expoarroz, Fernando Estima, que foi moderador do painel, o consumidor precisa ver com outro olhar. “A sociedade ainda não entendeu tão bem quanto deveria a qualidade do nosso produto”, resumiu.

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