Segurança
Suspeito de matar jornalista bajeense nega autoria do homicídio
Foi ouvido ontem, pela manhã, o suspeito de ter matado o jornalista Tagliene Padilha da Cruz (Tagli), 33 anos, na noite do dia 23 de abril deste ano. O crime aconteceu no apartamento do bajeense, na avenida João Pessoa, bairro Farroupilha, em Porto Alegre.
A titular da 2ª Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DPHPP), delegada Roberta Mariana Bertoldo, foi até o presídio onde o suspeito, de 25 anos, está preso temporariamente, para ouvi-lo. “Como eu já achava, ele falou novamente que não cometeu o crime e que não foi ele o autor”, disse a delegada.
Roberta informou que agora irá concluir o inquérito até o final do mês, pois ainda aguarda alguns laudos dos exames que estão no Instituto Geral de Perícias. “Iremos aguardar esses resultados dos exames periciais, mas nada mudará a linha do inquérito”, explicou.
De acordo com a policial, o suspeito está preso, temporariamente, durante 30 dias, à disposição da polícia. “Com certeza irei representar por uma prisão preventiva, então ao findar do prazo da temporária poderá ser revertida a preventiva”, declarou.
No dia 23 de abril, Tagli foi assassinado em seu apartamento. No dia 24, amigos e colegas sentiram a falta do jornalista. Com uma chave reserva, eles abriram o apartamento e o encontraram morto, em cima da cama, enrolado em um edredom.
O Instituto Médico Legal, em laudo preliminar, determinou que a causa da morte foi por asfixia/estrangulamento.