Segurança
DNA do suspeito de ter matado jornalista é encontrado em objetos da vítima
O Instituto Geral de Perícias entregou, na manhã de ontem, o laudo pericial com o resultado positivo do DNA do suspeito da morte do jornalista bajeense Tagliene Padilha da Cruz (Tagli), 33 anos. A informação é da titular da 2ª Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DPHPP), delegada Roberta Mariana Bertoldo da Silva.
De acordo com a policial, os peritos informaram no laudo que, com a coleta de material em um copo e também nas baganas de cigarro, foi encontrado o material genético do suspeito. “Agora, até o final da semana, irei representar por uma prisão preventiva, onde o Ministério Público analisa e denuncia e então passa ao poder judiciário para expedir ou não a prisão. Ainda me faltam alguns laudos, mas até o final do mês estarei entregando o inquérito”, garante a policial.
Roberta frisa que esta foi apenas uma comprovação da linha de investigação. “Já tínhamos as imagens do suspeito; agora, com a comprovação do DNA dele, estamos no final da investigação. Ele está detido no Presídio Central em Porto Alegre, temporariamente, por 30 dias”, pontua.
Em depoimento, na sexta-feira passada, o suspeito negou a autoria do crime. A delegada foi até o presídio onde ele está preso para ouvi-lo. “Como eu já achava, ele falou novamente que não cometeu o crime e que não foi ele o autor”, disse a policial.
No dia 23 de abril, Tagli foi assassinado em seu apartamento, na avenida João Pessoa, bairro Farroupilha, em Porto Alegre. Após sentirem a ausência do jornalista, amigos abriram o imóvel com uma chave reserva e o encontraram morto, em cima da cama, enrolado em um edredom.
O Instituto Médico Legal, em laudo preliminar, determinou que a causa da morte foi por asfixia/estrangulamento.