Segurança
IGP entrega últimos laudos sobre homicídio de jornalista bajeense
O laudo do Instituto-Geral de Perícias (IGP), entregue ontem, com o resultado da causa da morte do jornalista bajeense Tagliene Padilha da Cruz (Tagli), 33 anos, confirma a ocorrência de asfixia/estrangulamento. A informação é da titular da 2ª Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DPHPP), de Porto Alegre, delegada Roberta Mariana Bertoldo da Silva.
Ela disse que o laudo comprovou a determinação preliminar da causa da morte. "Estou entregando todo o inquérito hoje. O suspeito do crime, de 25 anos, continua preso temporariamente, e acredito que a Promotoria, e também o poder Judiciário, irão acolher meu pedido de que se reverta a prisão temporária para preventiva", informou.
A delegada acrescentou que agora está com todos os laudos e com o inquérito concluído. "Já tínhamos as imagens do suspeito, comprovação do DNA dele, causa da morte definida e a entrega de todos os laudos; terminamos nosso trabalho de investigação. O acusado está detido no Presídio Central, em Porto Alegre.", pontua.
Em depoimento, no dia 19 de maio, o suspeito negou a autoria do crime. A delegada foi até o presídio onde ele está preso para ouvi-lo. "Como eu já achava, ele falou novamente que não cometeu o crime e que não foi ele o autor", reiterou Roberta.
No dia 23 de abril, Tagliene foi assassinado em seu apartamento, na avenida João Pessoa, bairro Farroupilha, em Porto Alegre. Após sentirem a ausência do jornalista, amigos abriram o imóvel com uma chave reserva e o encontraram morto, em cima da cama, enrolado em um edredom.