Cidade
Novo administrador pretende expandir cemitério da Santa Casa
Após trocar o nome fantasia de Funerária da Santa Casa para Padre Germano, a empresa tem novo administrador. Formado em Administração de Empresas, especialista em Gestão Comercial e Gestão em Saúde, Éverton Vidart, 28 anos, assume o cargo, antes ocupado por Mário Emir Mansur, que ficou frente à funerária e ao cemitério da Santa Casa por cerca de 10 anos.
Vidart está trabalhando no local há duas semanas e tem como principal objetivo humanizar os atendimentos. Além disso, o novo gestor pretende construir mais 500 túmulos até o final do ano. Ele informa que a funerária atende uma média de 82 funerais por mês e o cemitério possui em torno de 15 mil túmulos. "Queremos melhorar o trabalho e temos planos a longo prazo de implantar o serviço de cremação", fala.
O administrador ressalta que deve iniciar, nos próximos dias, pintura dos túmulos e mapeamento. Também está sendo orçado o valor para a construção de novas gavetas. "Estamos em fase de ambientação; fomos bem recebidos pelos funcionários que já trabalham no local há longos anos", frisa.
Troca do nome
A funerária ganhou o mesmo nome das capelas, Padre Germano, que foram fundadas em 4 de dezembro de 1978. A designação foi escolhida pelos funcionários da empresa para que cada setor não levasse uma denominação diferente.
Conforme publicação do Alô Bagé, o padre Roberto Maria Germano, em companhia de outros sacerdotes salesianos que vinham ministrar aulas no Colégio Auxiliadora, chegou a Bagé em 15 de fevereiro de 1904 e permaneceu no município até sua morte, em 1973. Ele atuou por muitos anos como vigário da Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora e como capelão da Santa Casa de Caridade de Bagé, antigo nome da funerária.
O religioso era uruguaio e ministrava aulas de história e geografia para várias gerações. Ele foi um nome de relevância no município. Padre Germano recebeu o título de Cidadão Bajeense outorgado pela Câmara de Vereadores e ganhou várias outras honrarias de seus alunos, inclusive o título da Ordem Nacional do Mérito Educativo Federal, quando foi presidente da República um de seus seu ex-alunos, general Emílio Médici.