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Preço do gás de cozinha será reajustado
A Petrobras divulgou, ontem, a nova política de preços para a comercialização às distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo comercializado em botijões de até 13 quilos e de uso residencial (GLP-P13), conhecido como o gás de cozinha.
O preço final às distribuidoras será formado pela média mensal das cotações do butano e do propano no mercado europeu ("Butane NWE CIF ARA" e "Propane NWE CIF ARA") convertida em reais pela média diária das cotações de venda do dólar, conforme divulgada pelo Banco Central, acrescida de uma margem de 5%.
As correções de preços terão vigência a partir do dia 5 de cada mês. A exceção será este mês de junho, quando o ajuste de preços passará a ser praticado nas vendas às distribuidoras realizadas a partir de hoje.
A aplicação da nova fórmula de preços para o GLP-P13 implicará um aumento médio nas refinarias de 6,7% no produto este mês. O preço final ao consumidor pode ou não refletir o ajuste feito nas refinarias. Isso dependerá de repasses feitos por outros integrantes da cadeia de combustíveis, especialmente distribuidoras e revendedores, uma vez que a lei brasileira garante liberdade de preços no mercado de combustíveis e derivados.
Na composição de preços ao consumidor, a Petrobras responde por cerca de 25% do valor final, outros 20% são tributos e o restante do preço é composto por distribuição e revenda (55%). O ajuste anunciado foi aplicado sobre os preços praticados pela Petrobras sem incidência de tributos. Se for integralmente repassado os preços ao consumidor, a companhia estima que o botijão de GLP-P13 pode subir, em média, 2,2%, o que equivale a R$ 1,25/botijão, isso se forem mantidas as margens de distribuição e de revenda e as alíquotas de tributos.
O último reajuste no preço de GLP-P13 aplicado pela Petrobras ocorreu em 21 de março deste ano. A política anunciada ontem não se aplica ao GLP destinado ao uso industrial/comercial.