Cidade
Rainha da Fronteira recebe dançarinos de 21 cidades
A 15ª edição do Dança Bagé teve início ontem no Centro Cultural Auxiliadora. Este ano, 68 grupos se apresentarão no festival, mais que o dobro do ano passado. Foram cerca de mil bailarinos de 21 cidades inscritos para os quatro dias de evento. Ontem, iniciaram os concursos e mostras, além de shows com Academia Viva Vida, o Instituto Municipal de Belas Artes (Imba) e a Cia de Dança Edson Silva e premiação da noite.
Hoje, haverá uma oficina de musical, ministrada pelo coreógrafo Sylvio Lemgruber, responsável por quadros do Domingão do Faustão como Ding Dong, Show dos Famosos e Dança dos Famosos, além do balé do programa. Ontem, à tarde, os jurados Deny Ronaldo e Lucas Tossi ministraram, respectivamente, oficinas de dança de salão e danças urbanas. Em entrevista para o MINUANO, Tossi disse que o evento, ao mostrar diferentes tipos de dança para crianças e jovens, favorece à cidade e ajuda a cultura local a se manter viva. “O festival dá esse formato amplo para o pessoal, isso é muito bom”, declara.
Logo após, às 17h, começaram as apresentações do terceiro Dança, Escolas e Projetos. Um dos grupos que se apresentou foi o Projeto Zé Colmeia, de Santa Maria. Segundo a responsável, Isabel da Rosa, a intenção do projeto é lutar contra a obesidade infantil. Ela explica que tem um programa com diversas atividades, dentre elas, a dança. Quando questionada sobre a importância do evento para as crianças, Isabel argumenta que a apresentação dá a elas a oportunidade de trabalhar a autoestima para enfrentar o mundo.
Outro grupo que foi aos palcos, na tarde de ontem, foi o Projeto Dança e Expressão (Prode), que trouxe nove participantes de Eldorado do Sul. De acordo o gestor da instituição organizadora do grupo, Eduardo Zacouteguy, o conjunto, que já está em sua segunda visita a Bagé, se trata de um projeto social com crianças a partir de seis anos. Além de elogiar a organização e instrutura do festival, Zacouteguy conta que vê o evento fundamental para a cultura local e regional. “Eu acredito que educação, esporte e arte são o que mudam a cultura de um local”, observa.
Para a coordenadora do festival, Anacarla Flores, além do evento gerar economia e dar visibilidade para Bagé, há uma troca cultural entre os dançarinos que participam do evento representando diversos estilos nas categorias solo, duo, conjuntos e grupos.
O Dança Bagé encerra no domingo.