Cidade
Parque do Gaúcho implanta cobrança de taxa para realização de eventos
Desde o início deste mês, o Parque do Gaúcho instituiu uma tabela para a realização de eventos com arrecadação. A cobrança de taxa para a utilização das dependências fez com que a escola de laço Mateus Brondani cancelasse um evento na Cancha de Lides. O coordenador da escola de laço, Mário Brondani ,optou por não fazer o evento.
Segundo ele, a escola de laço leva o nome de seu filho que morreu no incêndio da Boate Kiss, em janeiro de 2013, em Santa Maria, e é um projeto social. Ele conta que o segundo Campeonato de Laço Rainha da Fronteira seria realizado de julho a setembro e as competições aconteceriam durante sete domingos intercalados.” Devido aos valores da diária, optamos por não realizar a competição”, informa.
Segundo Brondani, todo o problema começou quando o cancelamento foi publicado em uma rede social. O coordenador diz que em nenhum momento quis polemizar sobre a cobrança, somente pretendia dar uma satisfação às pessoas que tinham realizado a pré-inscrição para o evento.
Ele salienta que a escola funciona em uma área cedida pela prefeitura, dentro do parque, e não paga nada para isso. Os treinamentos de laço ocorrem semanalmente e contam com, aproximadamente, 35 alunos. O coordenador frisa que, a partir deste mês, foi estipulado um valor para a utilização das canchas e afirma que o preço é justo, viável e ajuda na manutenção. “Aceitamos e optamos por não realizar o rodeio visto que o valor seria maior”, conta.
Taxa de manutenção
Conforme o coordenador do Parque do Gaúcho, Geraldo Saliba, a partir deste mês, será cobrada uma taxa de todos os eventos que tenham arrecadação. O coordenador explica que sempre houve esta cobrança, mas agora o valor foi tabelado. Para os rodeios, a diária é de R$1,5 mil, gineteadas R$ 1 mil, treinos R$ 300, espaços para comercialização na área fechada é de R$ 400 e nas áreas abertas R$ 300.
Saliba informa que não é cobrado o ingresso no parque, mas esses valores são necessários para a manutenção do espaço. Ele afirma que o lugar não tem recurso próprio e não é justo emprestar a estrutura para realização de eventos que visam lucro e o poder público arcar com a manutenção.