Cidade
Bagé vai normatizar pedágios na cidade
Hoje, Bagé conta com um número demasiado de entidades de diferentes segmentos que realizam pedágios pelas ruas centrais da cidade. Em algumas situações, faltam critérios definidos e tem casos que determinadas entidades estão seguidamente nas vias pedindo contribuição.
As secretarias de Assistência Social, Habitação e Direitos do Idoso (Smasi) e de Segurança e Mobilidade Urbana (SSM) selaram um convênio para regulamentar os pedágios que acontecem na cidade.
De acordo com o titular da SSM, Paulo Véras Simões Pires, a medida busca organizar e fiscalizar os pedágios filantrópicos em Bagé. Agora, aquelas entidades que desejarem realizar alguma ação para arrecadar dinheiro, deverão informar para a Smasi local, data e horário da realização do pedágio e telefone para contato. Estas informações deverão ser passadas para a secretaria pelo menos 15 dias antes do pedágio ser realizado.
A Smasi fará a análise da situação para que não haja conflito de local entre duas ou mais atividades e repassará as informações para a SSM, que entrará em contato com a entidade e encaminhará agentes de trânsito para fiscalizar o pedágio. O limite é de dois locais por evento, aquelas instituições que forem identificadas realizando alguma ação não autorizada ou irregular, serão convidadas a se retirar do local.
Estas normas valem para todas as atividades que envolvam recolhimento de renda beneficente em meio ao trânsito.
A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), geralmente, realiza um pedágio por ano. Segundo a gerente da entidade, Fernanda Oliveira, estas medidas aparentam ser positivas, pois darão oportunidade para que outras instituições realizem ações, sendo que atualmente algumas instituições praticam um número excessivo destas operações no decorrer do ano.
Para o vice-presidente da União Espírita Bajeense – Caminho da Luz, Ruibar Beroci Leite Freitas, a normalização deve acontecer, pois é necessário que haja uma maior organização nestas atividades, porém acredita que o número de locais permitidos por evento é demasiadamente limitado e que as entidades acabam perdendo sua autonomia administrativa ao ter que informar as secretarias sobre cada ação que será realizada.