MENU

Identifique-se!

Se já é assinante informe seus dados de acesso abaixo para usufruir de seu plano de assinatura. Utilize o link "Lembrar Senha" caso tenha esquecido sua senha de acesso. Lembrar sua senha
Área do Assinante | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler

Ainda não assina o
Minuano On-line?

Diversos planos que se encaixam nas suas necessidades e possibilidades.
Clique abaixo, conheça nossos planos e aproveite as vantagens de ler o Minuano em qualquer lugar que você esteja, na cidade, no campo, na praia ou no exterior.
CONHEÇA OS PLANOS

Campo e Negócios

Empresas terão que reduzir dose da vacinação contra febre aftosa

Publicada em 23/06/2017
Empresas terão que reduzir dose da vacinação contra febre aftosa | Campo e Negócios | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Representante do Ministério da Agricultura disse que medida medida irá reduzir custos de logística

Uma medida  adotada no início deste ano pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) deve evitar reações à vacina contra a febre aftosa. Houve pedido formal aos laboratórios que produzem a vacina para que reduzam a dose atual de cinco mililitros para dois. Guilherme Marques, diretor do Departamento de Saúde Animal do Mapa e presidente da Comissão Sul-Americana para a Luta contra a Febre Aftosa (Cosalfa), observou que o Brasil é livre da febre aftosa e, portanto, não é preciso mais utilizar uma dose reforçada.

Marques disse que a medida irá reduzir custos de logística e está em consonância com a programação de retirar totalmente a vacinação do País entre 2019 e 2023, quando o Brasil deverá ser reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como livre da doença sem imunização, como já acontece em Santa Catarina.

Outra medida é a retirada do sorotipo C da vacina. Estudo do Centro Americano de Febre Aftosa, que concluiu pela inexistência do vírus da febre aftosa tipo C na América do Sul, foi determinante para recomendação da Cosalfa de suspender a vacinação com esse sorotipo na região. A decisão foi tomada no encerramento da 44ª reunião ordinária da Comissão Sul-Americana para a Luta contra a Febre Aftosa (Cosalfa), em abril deste ano.

De acordo com o estudo, o último foco de febre aftosa com o sorotipo C nas Américas data de 2004. “Por essa razão, bem como em função de estudo que o Brasil tem, tomamos a decisão de, no futuro, retirar o vírus C de toda vacina produzida no País”, disse o diretor do Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura que é também presidente da Comissão Regional da OIE para as Américas.

O ministro Blairo Maggi, garantiu,  que a reação à vacina não oferece risco à saúde pública, ao ser questionado sobre sinal (caroço) encontrado em carne exportada aos Estados Unidos. O Mapa, preventivamente, suspendeu a certificação sanitária do SIF (registro do Serviço de Inspeção Federal)  dos embarques de frigoríficos citados pelos país e trabalha para prestar todos os esclarecimentos e correções no sentido de normalizar a situação.

Maggi admitiu que poderá ser aberta investigação para analisar se o problema detectado na carne exportada para os EUA foi causado pela vacina. “Mas, se for nesse caminho, e nós vamos ter que abrir investigação para saber até onde a acusação contra a vacina é verdadeira, não se resolve de um dia para o outro”, afirmou.

Blairo Maggi informou que o Ministério já cobrou providências das empresas. “As providências, basicamente, devem ser tomadas pelos frigoríficos. Tem que cortar na própria carne". Para o ministro, a melhor forma de evitar é fazer a correção no momento da limpeza do produto. Segundo ele,  o ministério já cobrou providências das empresas, que devem cumprir a vontade do mercado.  

 

Galeria de Imagens
Leia também em Campo e Negócios
PLANTÃO 24 HORAS

(53) 9931-9914

jornal@minuano.urcamp.edu.br
SETOR COMERCIAL

(53) 3242.7693

jornal@minuano.urcamp.edu.br
CENTRAL DO ASSINANTE

(53) 3241.6377

jornal@minuano.urcamp.edu.br