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Minuano Saúde

Estresse: problema emocional, comportamental e psicológico

Publicada em 26/06/2017
Estresse: problema emocional, comportamental e psicológico | Minuano Saúde | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler

Na semana passada, a atriz americana Demi Moore apareceu sem dois dentes da frente em uma foto que correu as redes sociais. Ela revelou que isso foi devido ao estresse.

"Eu perdi meus dentes da frente. Adoraria dizer que era skate ou fazendo algo realmente legal, mas acho que é algo importante compartilhar: foi literalmente depois de uma doença cardíaca, um dos maiores assassinos da América, o estresse. Ele me fez perder meus dentes da frente", falou a atriz em um programa norte-americano enquanto o apresentador mostrava a foto.

Quando se fala em problemas voltados ao emocional, comportamental e psicológico, existem muitos tabus. As pessoas ainda desconhecem tais problemas como algo que precisa ser tratado e que necessita de acompanhamento psicológico.

A psicóloga Aline Silveira explica que uma das doenças emocionais que mais afeta as pessoas é  o estresse. “Alguns fatores, como a correria do dia a dia, a demanda do trabalho, a instabilidade econômica do País e a falta de segurança, contribuem para o aparecimento de intranquilidade, ocasionando os desconfortos emocionais”, disse.

Nesta edição, a profissional detalha o tema, ou seja, como tratar, reconhecer e saber os sintomas da doença emocional, comportamental e psicológica que afeta muitas pessoas no mundo.

 

Manifestações do estresse

 

De acordo com a psicóloga Aline Silveira, o estresse se manifesta de maneiras diferentes em cada pessoa. Segundo ela, cada indivíduo tem sua tolerância devido ao fator genético, personalidade, resistência emocional e física. Para a profissional, o organismo, o emocional e o físico necessitam estar em devido equilíbrio para que a pessoa possa estar bem. “A partir do momento que ocorre qualquer situação em que a pessoa se sinta em conflito consigo própria ou que sinta angústia e medo por não saber como que a situação atual estará no futuro, esses conflitos internos de desespero, incertezas e medos provocam um estresse negativo, algo que o próprio organismo não tem controle, pois o mesmo fica em alerta o tempo todo, pronto para agir ou fugir. Essas reações/respostas manifestam-se através de doenças físicas e/ou emocionais”, detalha.

Conforme a profissional, uma pessoa que está passando por um alto nível de estresse é, geralmente, conhecida pela irritabilidade, nervosismo ou desequilíbrio emocional. A psicóloga acrescenta que a pessoa que vive na pele as consequências desse problema pode notar alguns sintomas que vão além dos aspectos comportamentais, afetando-a fisicamente.

Aline acentua que tudo o que não se consegue lidar emocionalmente acaba sendo descarregado no corpo, que, se expressando através de sintomas físicos, separações, dificuldades financeiras, pressão no trabalho, luto e a rotina desgastante, podem acarretar em um quadro de alto estresse. A psicóloga cita como exemplo: dificuldades para dormir, cansaço demasiado, alergias de pele, tensão muscular, gastrite e úlceras. Ela informa que existe o “hormônio do estresse”, chamado de cortisol, que é essencial na regulação do comportamento social. “Quando em uma situação de estresse, as glândulas adrenais passam a produzir os hormônios do estresse (cortisol, adrenalina e noradrenalina), e preparam o organismo para uma situação de luta ou fuga, que é a ativação do sistema nervoso autônomo simpático. Dessa forma, o cortisol efetua sua ação de forma também drástica, o que imunossuprime o organismo”, enfatiza.

De acordo com a profissional, os efeitos patogênicos do cortisol incluem problemas no metabolismo, crescimento e regeneração celular. Dessa forma, os indivíduos que estão submetidos a um grande estresse frequentemente acabam sofrendo os efeitos crônicos dessas alterações promovidas pelo cortisol, e, assim, contraem doenças de forma muito mais fácil do que pessoas mais calmas.

“Momentos estressantes sempre farão parte das vidas das pessoas, sejam momentos bons que proporcionem satisfação, ou sejam eles ruins e difíceis, o importante, a partir de informações e autoconhecimento, é saber como agir e lidar com essas situações para que o organismo não entre em conflito causando várias doenças. É importante que o indivíduo aprenda, através da psicoterapia, a se controlar emocionalmente e a procurar se manter em equilíbrio nos momentos que lhe pareça que as situações estão lhe ameaçando”, destaca.

Aline enfatiza que são várias as maneiras para tentar aliviar o estresse e até mesmo prevenir. Ela aponta a psicoterapia como fundamental nesse processo.


Para manter o organismo saudável e em maiores condições são necessários alguns desafios:

•             Dormir bem;

•             Cuidar da saúde;

•             Alimentar-se de forma saudável;

•             Fazer atividades físicas;

•             Proporcionar-se momentos de prazer e relaxamento.

 

Sinais e causas

Aline comenta que o corpo avisa que existe algo que não vai bem, basta prestar atenção.


Alguns sinais que podem indicar estresse:

•             Sensação de desgaste constante;

•             Alteração de sono (dormir demais ou pouco);

•             Tensão muscular;

•             Formigamento (na face ou nas mãos, por exemplo);

•             Problemas de pele;

•             Mudança de apetite;

•             Alterações de humor;

•             Perda de interesse pelas coisas;

•             Problemas de atenção, concentração e memória.

 

Causas

A psicóloga diz que cada pessoa determina o quão estressante é uma vivência, dependendo do fato em si, do significado que tem e da forma que irá lidar com ele.

 

Os fatores estressores podem ser:

•             Internos: ligados a comportamentos e características de personalidade, como perfeccionismo, pressa e querer fazer tudo ao mesmo tempo.

•             Externos: do ambiente em que a pessoas está inserida. Mudanças em geral, até mesmo as positivas, desencadeiam estresse porque exigem adaptação, como é o caso do nascimento de filho, mudanças profissionais (troca de emprego, promoção, demissão), aposentadoria, mudança de casa, divórcio, doença ou morte de pessoas queridas.

Aline conta que é preciso reconhecer que se tem limites. “Administrar os fatores estressores requer identificar os que “pesam” mais sobre nós e eliminar, administrar ou deixar para depois o excesso de peso, respeitando os próprios limites. Isso requer habilidades como dizer não, negociar e priorizar. Não adianta, o nosso organismo precisa descansar, pois, se não fizermos isso, nossa capacidade de atenção, concentração, memória, julgamento e tomada de decisão ficarão comprometidos, trazendo prejuízo”, salienta a profissional.

 

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