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Cidade

Moradores do bairro Popular reclamam da poluição causada pela usina asfáltica

Publicada em 27/06/2017
Moradores do bairro Popular reclamam da poluição causada pela usina asfáltica | Cidade | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Equipamento é ligado na parte da manhã

A produção de asfalto na usina instalada na rua Maurício Campos, junto à fábrica de bueiros, no bairro Popular, está causando transtorno para os moradores que vivem nos arredores. Entre as reclamações está o barulho, a fumaça e a fuligem expelidos durante o funcionamento.

A usina foi adquirida pela prefeitura, em abril do ano passado, e começou a funcionar há cerca de três meses. De acordo com o autônomo Pedro Severo, 49 anos, morador da rua Paulo Ponsati, o odor produzido pelo máquina durante a fabricação do material é insuportável. “Temos a creche e o posto de saúde bem próximos daqui e pode afetar a saúde dos moradores”, reclama.

Para o empresário Marcos Vidal, a fumaça produzida é o que mais atrapalha. Ele salienta que quando o tempo está seco a situação piora. Para Vidal, isso é um desrespeito, até porque o bairro não é beneficiário pelo asfalto. “Enquanto está em movimento temos que aguentar o cheiro e a fumaça”, relata.

A cuidadora de idosos, Sônia Barg, 46 anos, conta que as janelas têm que ficar fechadas porque fica tudo cheio de fuligem. Ela relata que precisou colher umas folhas de laranjeira para fazer um chá e não pode usá-las porque a fuligem estava grudada na planta. “Mesmo após lavar, não foi possível usar. Quando fervi a planta, o material ficou na água”, disse.

Segundo a moradora da rua Maurício Campos, Noemi Freitas Soares, os três filhos têm problema de rinite alérgica e a fuligem produzida pela máquina piora a situação. A dona de casa informa que não pode mais colocar a roupa para secar na rua, pois a fuligem acaba deixando as peças mais sujas. “Está poluindo tudo, já tentamos expor a situação nos órgãos responsáveis, mas não conseguimos retorno”, destaca.

O comerciante Renato Brião, que tem um bar na rua Paulino Ponsati, bem em frente onde está instalado o equipamento, fala que na parte da manhã a situação é a pior. “As mercadorias ficam cheias de fuligem”, frisa.

O que diz o secretário

Conforme o secretário municipal de Infraestrutura e Desenvolvimento Urbano, Ronaldo Hoesel, a instalação do equipamento  teve o licenciamento ambiental expedido pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente.

Hoesel defende que o equipamento é novo e produz o mínimo de poluição e barulho. O secretário informa que fará um acompanhamento do problema relatado pelos moradores e levar engenheiros da prefeitura para medir a poluição e volume dos ruídos.

O equipamento teve um custo de R$ 752 mil, com recursos próprios da prefeitura e tem capacidade de produção de 30 mil toneladas/hora. O asfalto produzido está sendo utilizado para o recapeamento de vias.   

 

 

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