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Paulão do Vôlei destaca importância da união e incentivo ao esporte

Publicada em 03/07/2017
Paulão do Vôlei destaca importância da união e incentivo ao esporte | Cidade | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Jogador trouxe duas tochas olímpicas e medalha

O ex-atleta olímpico Paulo André Jukoski da Silva, conhecido como Paulão do Vôlei, palestrou na manhã de sábado, sobre sua vida no esporte. O campeão olímpico pela Seleção Brasileira de Vôlei brincou com o público e falou sobre a importância da união, foco e incentivo ao esporte. A atividade contou com o apoio do Jornal MINUANO e da Universidade da Região da Campanha (Urcamp). A reitora da instituição, Lia Quintana, participou do evento.

Paulão tem 23 anos de carreira no vôlei, sendo 15 destes defendendo a camiseta da Seleção Brasileira. Ele disputou as olimpíadas de Seul, em 1988; Barcelona, em 1992 (quando conquistou o ouro) e Atlanta, em 1996. O evento, organizado pelo jornalista Fernando Farinha, foi realizado no complexo cultural do Museu Dom Diogo de Souza, e arrecadou gêneros alimentícios que serão doados à Casa da Menina, Fazenda Esperança e Associação dos Deficientes Visuais de Bagé.

O atleta de dois metros e três centímetros, de temperamento tranquilo, iniciou a palestra falando sobre o início de sua carreira. Ele contou que era pivô no handebol, na escola onde estudava, em Gravataí. Lembrou que um dia faltou um atleta na equipe de vôlei e o treinador o convidou para jogar. No início, confessa que ficou receoso, pois não praticava o esporte. Ele revelou que aceitou o desafio por que iria ganhar presença na aula. “Tinha 14 anos e foi a ideia de não assistir aula que me impulsionou”, brinca. No local do jogo, havia um grupo da Sogipa, de Porto Alegre, e surgiu o convite para treinar no clube.

Paulão disse que seu pai era chefe de segurança e sua mãe, professora. Filho mais velho de quatro irmãos, o adolescente ia todas as noites para Porto Alegre e necessitava de recursos para a passagem de ida e volta e também para o lanche. O atleta lembra que quando chegou no clube tinha apenas um tênis e um Kichute e se deparou com o jogador de vôlei Renan Dal Zotto, com um tênis de marca, e que, durante a conversa, ficou hipnotizado. “Após vários anos, a primeira vez em que fui ao Japão, entrei em uma loja e comprei dois pares do tênis. Até poucos dias, guardava o embrulho”, ressaltou.

Entre tantas histórias, o incentivo do treinador da Sogipa, João Batista, e do vendedor de cachorro quente, foram as mais marcantes. Paulão disse que a família era simples e não tinha como manter as idas, nem o lanche. Sua mãe chegou a dizer que ele teria que parar até melhorar a situação financeira. A condição foi comunicada ao treinador. “Ele me disse que não fizesse isso, que iria aparecer uma solução. E colocou cinco cruzeiros escondido na mochila”, lembra emocionado.

A possibilidade de ajudar a própria família também foi marcante para Paulão. O atleta lembrou que foi treinar em outro clube e ganhava passagem e vale-alimentação. Relatou que, um dia, entrou em uma confeitaria e comprou um rocambole para os irmãos. “Foi um dos dias mais emocionantes. A mãe arrumou a mesa e todos sentaram para comer”, disse.

O jogador afirma que gosta de olhar para trás e ver o quanto o esporte o ajudou. No início do evento, foi apresentado um vídeo sobre os jogos da seleção olímpica e ele mostrou dois vídeos sobre a importância de incentivar as crianças e esporte e das pessoas não desistirem de seus sonhos.

O atleta também trouxe duas tochas olímpicas: uma dos jogos do Rio de Janeiro, e outra dos jogos de Atenas, na Grécia. Ele também apresentou a medalha de ouro conquistada em Barcelona, na Espanha. Todos os participantes tiveram acesso e puderam fazer fotos com os objetos. No final, Paulão respondeu perguntas do público.

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