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Urcamp apoia implantação do curso de medicina em Bagé

Publicada em 03/07/2017
Urcamp apoia implantação do curso de medicina em Bagé | Cidade | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Atividade contou com vereadores e representantes de órgãos e entidades

Representantes de Aceguá, Candiota, Hulha Negra, Lavras do Sul e do poderes Executivo e Legislativo de Bagé, se reuniram na noite de sexta-feira, para tratar da implantação do curso de Medicina no município. O tema foi proposto pelo vereador Augusto Lara, líder do PDT, que preside uma comissão especial criada para articular a proposta. A reitora da Universidade da Região da Campanha (Urcamp), Lia Quintana, que apoia a iniciativa, acompanhou o debate. Também estiveram presentes, no encontro, autoridades civis, militares e acadêmicas.

A audiência iniciou com a apresentação do vereador Augusto Lara, sobre os números de leitos disponíveis nos oito municípios que compõe a região da Campanha. Ele disse que entre os municípios de Pinheiro Machado, Pedras Altas, Candiota, Hulha Negra, Aceguá, Dom Pedrito, Lavras do Sul e Bagé, há sete hospitais e 534 leitos. “Somente esses números qualificam o município (Bagé) a concorrer (à instalação do curso de Medicina)”, salientou.

O pedetista ainda relatou que, conforme o Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul (Cremers), 414 cidades do Estado estão abaixo da média recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que é de um médico para cada mil habitantes. “Nesta luta, temos dois eixos. A geração de emprego e renda e a qualificação do sistema de saúde. É atrair ferramentas tecnológicas avançadas para a região. Mais especialistas”, disse.

O Brasil, ainda de acordo com o parlamentar, tem apenas 1,8 médico para cada mil habitantes, número abaixo da média de outros países latino-americanos. A articulação pela implantação do curso é antiga, remontando à legislatura anterior.

Em 2013, quando era articulada pelo então vereador Divaldo Lara, do PTB, o projeto encaminhado para o Ministério da Educação e Cultura (MEC) foi reprovado, pois o município informou o número de leitos existentes, mas não atualizou os dados no Cadastro Nacional dos Estabelecimento de Saúde (CNES), além de não citar os locais que poderiam ser utilizados para as atividades dos alunos. “Precisamos da força de todos. Nós podemos mais e é apenas o começo”, frisou o vereador.

A reitora da Urcamp revelou que esteve em Brasília, recentemente, e foi informada que um edital para implantação de curso de medicina será publicado em breve, mas, em especial, para a região norte do Brasil, em razão do Índice do Desenvolvimento Humano (IDH). Lia Quintana ressaltou, ainda, a importância da audiência, por mostrar que a comunidade quer o curso no município. “A indicação é ir até Brasília para tentar incluir o município no próximo edital”, sugeriu.

A secretária municipal de Educação, Adriana Lara, avaliou a reprovação do projeto, em 2013, como negligência, e afirmou que a população da região deve concentrar esforços para viabilizar o projeto. “Hora de se unir e não medir esforços para lutar e fazer a nossa parte. É uma luta de todos nós”, ressaltou.

O secretário municipal de Saúde, Mário Mena Kalil, que também acompanhou o evento, foi ainda mais enfático. “Não sei que trauma que a população tem em não acreditar que se pode fazer mais. Temos um hospital e uma instituição que já forma vários profissionais da saúde”, argumentou. O gestor ainda relembrou do processo de implantação da oncologia, que hoje se tornou referência no Rio Grande do Sul.

O prefeito de Bagé, que iniciou a primeira articulação, assinalou que é necessário trabalhar como região e discutir os problemas em conjunto, para encontrar soluções. “É dividir as mesmas dificuldades. Temos instituições e lideranças. Basta sonhar, acreditar e fazer acontecer”, definiu Divaldo. A Audiência Pública ainda contou com a manifestação de vereadores das cidades, parlamentares da região e representantes de órgãos e entidades.


Definições
O líder do PDT destaca que foi definido, na audiência, a formação de uma comissão regional para levar o pleito à Assembléia Legislativa e, posteriormente, à Brasília. Ele salienta que amanhã o grupo irá participar de reunião na Comissão de Educação do parlamento gaúcho e, desta forma, garantir o apoio político dos deputados estaduais. Na quarta-feira, os vereadores irão à Casa Civil do Estado. “Nosso movimento visa colocar o sul no edital do Ministério da Educação”, argumentou.

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