15/07/2017
Cidade
Mobilização para retomar atividades da Academia Bajeense de Letras
Foto: Tiago Rolim de Moura
Juca Giorgis era presidente na época em que academia foi paralisada
Após permanecer mais de uma década paralisada, a Academia Bajeense de Letras foi retomada, na noite de quarta-feira, no salão nobre da prefeitura. Para esta nova fase, já está confirmado que o antigo presidente, José Carlos Teixeira Giorgis (Juca), continuará no cargo, assim como a escritora Elvira Nascimento (Mercinha), que era integrante na antiga formação.
Giorgis afirma que, devido ao fato de, atualmente, residir em Porto Alegre, e não poder atender integralmente ao grupo, ele deve se licenciar da presidência, delegando as atividades para o idealizador da retomada do grupo, e membro da Academia Rio Grandense de Letras, Orlando Carlos Brasil, nomeado como integrante e delegado da nova formação durante o evento de reinauguração.
Inicialmente, a Academia Bajeense de Letras se concentrará em localizar os seus antigos estatutos. Caso os documentos não sejam encontrados, o grupo adotará o regimento da Academia Rio Grandense. A intenção é preencher as 12 cadeiras, e possivelmente, aumentar o número de associados.
Segundo Giorgis, ele e Brasil pretendem aderir à ideia do diretor do Arquivo Municipal Tarcísio Taborda, Cláudio Lemieszek, que fez um convite para os integrantes realizarem suas reuniões na sede do arquivo.
Como escritor, a carreira de Juca já agrega oito livros jurídicos, a antologia de contos “Panela do Candal” e diversas contribuições em obras publicadas pela Livraria do Advogado Editora. Atualmente, o desembargador aposentado é colunista para o Jornal MINUANO e pretende lançar uma coleção de crônicas.
Em 2003, com a intenção de publicar obras sobre a história e cultura bajeense, Giorgis criou a editora Praça da Matriz, que lançou os livros “Governos e Governantes de Bagé”, de Cláudio Lemieszek.
Deixe seu comentário abaixo