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Carvão volta a ser alternativa para governo federal

Publicada em 26/07/2017
Carvão volta a ser alternativa para governo federal | Cidade | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
UTE Pampa Sul foi o último empreendimento contemplado na região

A agenda do ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, no Estado, cumprida na segunda-feira, gerou otimismo entre empreendedores do setor do carvão. O representante do Executivo adiantou que o governo está trabalhando para realizar um leilão de energia para construção de novas usinas termelétricas, ainda neste ano, possivelmente em novembro ou dezembro, e analisa a participação de projetos que utilizem o mineral como combustível. O último certame do gênero ocorreu em 2014, quando foi contemplada a UTE Pampa Sul, de Candiota.
Coelho Filho informou que o governo federal já tem uma consulta pública lançada. A meta é enviar, em setembro, para o Congresso Nacional, o novo marco do setor elétrico. A perspectiva é propiciar o desenvolvimento da matriz energética, abrangendo todas as fontes.
De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Carvão Mineral (ABCM), Fernando Zancan, o setor sofre um momento de decréscimo, com 30% a menos da capacidade de produção, e não havia possibilidades de discussão sobre o tema. “Com o anúncio, muda a percepção”, disse.
Zancan, responsável pelo projeto de extração de gás carbônico (CO²) do carvão mineral, desenvolvido em Santa Catarina, avaliou que a visita do ministro serviu para mostrar a importância da energia termoelétrica para o sistema nacional. “O primeiro passo foi o conhecimento das áreas e também o empenho do Estado e da classe política para a busca de investidores”, relatou.


Debate

O tema será debatido com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), e, para o próximo mês, está prevista a criação de um grupo de trabalho interministerial para tratar do assunto. O ministro adiantou que o volume a ser contratado na próxima disputa pode não ser muito grande, pois houve uma retração do consumo de energia por conta da crise econômica; contudo, a ideia é contemplar o maior número de fontes energéticas possíveis.
O roteiro do ministro começou em Santa Catarina, na cidade de Criciúma. Para o titular da pasta, as visitas são importantes ‘para ter um olhar mais atento’. “Posso considerar o potencial desses dois estados, que concentram aproximadamente 90% do carvão mineral do Brasil, na expansão da matriz energética brasileira", ressaltou o representante do governo federal.
Na avaliação de Coelho Filho, essa é uma indústria que movimenta a economia, com geração de emprego e renda, e sinaliza a investidores que o País está trabalhando. "A ideia é elaborar, assim como o Estado está fazendo, um planejamento com começo, meio e fim da utilização do carvão mineral, do ponto de vista do fornecimento energético, e enviar ao congresso", destacou.
O ministro não visitou Candiota, uma das cidades que podem ser beneficiadas com o novo leilão. Em solo gaúcho, foi acompanhado pelo governador José Ivo Sartori à mineração a céu aberto do baixo Jacuí e às instalações da Copelmi Mineração Ltda., no município de Butiá. O secretário de Minas e Energia, Artur Lemos Júnior, e o secretário de Geologia e Mineração do Ministério de Minas e Energia, Vicente Lôbo, também participaram da visita.


Marcando posição
O governo do Estado também deve definir sua posição em relação ao setor. Sartori revelou ao ministro que, no começo deste semestre, deve enviar para a Assembleia Legislativa o Plano Carboquímico do Rio Grande do Sul, classificado, por ele, como ‘extremamente importante’.
Lemos ressaltou o potencial das reservas de carvão do Rio Grande do Sul, bem como a importância do Programa de Modernização do Parque Termelétrico Gaúcho, o que deve beneficiar diretamente o município de Candiota. “Queremos utilizar novas tecnologias, adequadas aos parâmetros técnicos de uso sustentável do carvão", destacou.

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