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Campo e Negócios

Força-Tarefa de Combate aos Crimes Rurais presta contas aos sindicatos

Publicada em 26/07/2017
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Números foram apresentados durante atividade

Na noite de segunda-feira, 24, dirigentes da Associação e Sindicato Rural de Bagé receberam, em sua sede, no Parque de Exposições Visconde de Ribeiro Magalhães, o delegado de polícia Adriano de Jesus Linhares Rodrigues, coordenador da Força-Tarefa de Combate aos Crimes Rurais e Abigeato, inspetores da Polícia Civil e Brigada Militar, bem como presidentes e representantes dos Sindicatos Rurais de Rosário do Sul, Dom Pedrito, Pinheiro Machado, Cacequi, Cachoeira do Sul e Candiota.
Segundo o presidente da Associação e Sindicato Rural de Bagé, Rodrigo Moglia, os motivos do encontro foram receber e ouvir o delegado sobre o trabalho que vem realizando frente à força-tarefa em todo o Estado, e, também, prestar contas aos sindicatos, que auxiliam financeiramente as ações do grupo.
A reunião começou pelos pareceres do presidente da Comissão de Assuntos Fundiários do Sistema Farsul e CNA, Paulo Ricardo Dias, que também compõe a diretoria da Associação e Sindicato Rural de Bagé.
Dias relatou as últimas “vitórias” dos produtores rurais com as recentes intervenções políticas feitas pelos deputados federais que integram a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), que comemoraram a aprovação das condições definidas pelo Superior Tribunal Federal (STF) para a demarcação de terras, entre elas, a do marco temporal de 5 de outubro de 1988, que diz que só podem ser demarcadas terras que estivessem efetivamente ocupadas por indígenas naquela data.
O presidente da Comissão de Assuntos Fundiários disse que a ocasião era bastante propícia para atualizar os produtores, que tanto sofrem com a injusta desapropriação de terras em todo o Brasil.
O delegado Linhares falou na sequência, pontuando o trabalho que ele, juntamente com sua equipe, tem realizado ao longo dos últimos 11 meses frente à força-tarefa. Ele disse que muito já foi feito, admitindo, inclusive, que, em alguns municípios, o crime de abigeato já é praticamente inexistente, mas que ainda há prisões a serem efetuadas e, por mais que em meses se tenha obtido um bom resultado, o trabalho de investigação é minucioso e precisa ser amadurecido, de maneira cautelosa, para que seja conclusivo.
Os produtores presentes no evento fizeram uma série de questionamentos a Linhares, que respondeu a todos. Além disso, o trabalho do delegado e de sua equipe foi exaltado inúmeras vezes, conforme declarou publicamente o presidente Rodrigo Moglia: “não se vê na nossa região um trabalho tão eficaz há mais de 10 anos, e o delgado conseguiu prender mais de 100 criminosos em meses”.
Após a explanação de Adriano, a contadora da Associação e Sindicato Rural, Ieda Previtali, apresentou a prestação de contas dos valores remetidos pelos sindicatos rurais para auxiliar no trabalho dos policiais. A importância da doação financeira foi reforçada pelo presidente do Sindicato Rural de Rosário do Sul, Ayrton Oliveira Marçal, que afirmou que a ajuda de custo para a manutenção do trabalho é mínima, comparada aos resultados gerados pela força-tarefa.


Boletim de ocorrência

Na ocasião, foi ressaltado, tanto pelo delegado, quanto pelo presidente da Associação e Sindicato Rural, a importância dos produtores vítimas de abigeato denunciarem o crime, através do boletim de ocorrência, uma vez que, é a partir dos registros que as investigações tomam forma, com base em localização, tipo de crime, características, entre outras informações fundamentais.
Os produtores podem registrar o boletim de ocorrência de forma presencial, em uma delegacia de polícia, online, através do endereço https://www.delegaciaonline.rs.gov.br, ou, ainda, junto á Associação e Sindicato Rural de Bagé, pelo telefone (53) 3242-8888.


BOX

Balanço do trabalho realizado pelos agentes de segurança
• 113 prisões de criminosos que atacaram produtores e trabalhadores do campo;
• 17 quadrilhas de abigeato desarticuladas, dentre elas algumas da cidade de Pelotas, que atuavam há décadas na região de Bagé, especializadas em carnear em média 6 animais bovinos e utilizarem carros roubados;
• Uma quadrilha desarticulada sediada na cidade Pelotas, especializada em furto e estelionato de arroz e soja, que atacou cidades da Serra, região Central e Fronteira, e gerou prejuízo superior a um milhão de reais a produtores rurais;
• 843 animais bovinos recuperados;
• 403 animais bovinos restituídos para vítimas de abigeato;
• 51 armas apreendidas de indivíduos investigados por abigeato;
• 11 carros recuperados, produtos de roubos/furtos que eram utilizados por quadrilhas criminosas, e outros 14 apreendidos por estarem sendo utilizados para crimes no campo;
• 13 caminhões apreendidos, destes, três eram clonados;
• Mais de 13.500 animais bovinos inspecionados em propriedades rurais de indivíduos investigados por abigeato;
• Mais de 35 toneladas de carne apreendidas em investigações da força-tarefa.

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