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Editorial

Avanço na gestão

Publicada em 01/08/2017

O Brasil registrou mais de 42 mil casos de hepatites virais no ano passado. Os números oficiais, vinculados ao Ministério da Saúde, atestam que os registros de hepatite C (doença transmitida pelo sangue) alcançaram 27,3 mil casos em 2016. Não existe vacina para a doença. Mas há tratamento. E agora, com base em um novo protocolo do governo federal, pacientes terão acesso gradativo a medicamentos que apresentam 90% de cura. Um avanço, em termos de gestão, que precisa ser reconhecido.
A hepatite C é subdivida em níveis, conforme o estágio da doença. Ela pode evoluir para cirrose, câncer de fígado e até levar à necessidade de transplante do órgão. Os testes rápidos são fundamentais para evitar esta evolução. Após o diagnóstico, porém, é preciso enfrentá-la. Hoje, de acordo com dados oficiais do Ministério da Saúde, 2,8 mil pessoas aguardam tratamento. Ocorre que apenas eram medicados os pacientes em grau avançado. Isto muda com a nova determinação.
A estratégia, agora, consiste em tratar casos em estágio inicial, para que não haja a propagação do vírus. A medida também tem um viés econômico, tendo em vista que os pagamentos, para indústria farmacêutica, ficam condicionados à comprovação da cura. Com isso, os custos com tratamentos devem ser reduzidos à metade, viabilizando a ampliação dos atendimentos, pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A solução, em verdade, é tática.
O contingenciamento de recursos no campo da saúde, um dos pilares da administração pública, nem deveria ser considerado como alternativa. A revisão do modelo de tratamento da hepatite, entretanto, demonstra que, com planejamento, é possível conciliar o atendimento às demandas ao princípio da economicidade, vital para a gestão de um setor crucial. A mudança é fundamental por que ajuda a salvar inúmeras vidas, permitindo, inclusive, o investimento de novos recursos em áreas que também necessitam.

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