Cidade
Laudo comprova que água consumida em Bagé está livre de agrotóxico
O laudo da análise de amostras coletadas na rede de abastecimento bajeense, desde a captação, na Estação de Tratamento de Água (ETA), até a entrada das residências, não apontou a presença de agrotóxicos. A avaliação, feita no primeiro semestre, pelo Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), foi entregue à 7ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS).
De acordo com o coordenador do Núcleo de Vigilância em Saúde da 7ª CRS, Nereu Orlei Coelho Luiz, em 2016, as amostras foram coletadas nos municípios de Bagé, Candiota e Dom Pedrito. Neste ano, foram ampliadas para Aceguá, Lavras do Sul e Hulha Negra. As amostras são coletadas através de um cronograma do Cevs e coincidem com a aplicação do uso de agrotóxicos na região.
Luiz explica que são analisados vários parâmetros. A análise de glifosato e ampa (produto de sua degradação) é realizada no Laboratório Central do Estado (Lacen). Os outros 10 itens (que incluem alacloro, atrazina, clordano, clorpirifós, gama-HCH, metil-paration, DDT total, pendimentalina, permetrina e simazina) são analisados na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro.
No laudo de Bagé, em nenhuma das análises realizadas foi detectada a presença de agrotóxicos. Conforme o coordenador, o resultado já foi lançado no sistema Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Sisagua), que faz parte do Programa Nacional de Vigilância da Qualidade da Água para consumo Humano (Vigiagua). Além disso, são apresentados aos comitês da bacias do Rio Negro e Santa Maria.
As coletas de Dom Pedrito e Lavras do Sul foram realizadas nos dias 12 e 13 de junho, mas ainda não foram divulgados os resultados. Já as amostras de Hulha Negra e Candiota estão previstas para os dias 16 e 17 de outubro. Desde de 2014 foram coletadas 22 amostras em Bagé, 13 em Dom Pedrito, nove em Candiota, Lavras do Sul e Hulha Negra, e seis em Aceguá.