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Campo e Negócios

Entidade do Brasil faz campanha para redução de área de arroz no Mercosul

Publicada em 09/08/2017

A Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) está orientando os produtores de arroz no sentido de reduzir a área de plantio da cultura para este período. A alegação, conforme a entidade, se deve aos atuais problemas de seletividade de crédito e comercialização enfrentados pelos orizicultores e que deverão ocorrer novamente no próximo ano, especialmente pela alta de custos e redução de preços pagos ao produtor não só no Brasil, mas também no Uruguai, no Paraguai e na Argentina. A estimativa da entidade é que para amenizar a situação dos arrozeiros em todo o Mercosul será necessário reduzir ao menos cerca de 250 mil hectares de cultivo.
O presidente da Federarroz, Henrique Dornelles, afirmou que a entidade está alertando aos produtores de arroz do Brasil e países vizinhos sobre os problemas a serem enfrentados pelo setor no próximo ano mediante apresentação de diagnóstico. A previsão da Federarroz, para caso não seja adotada a medida por parte dos produtores, é a de que o setor entrará em uma espiral muito negativa, similar aos anos de 2011 e 2012. “O indicativo é que no final da atual safra 2016/2017, sobrou em estoque 1,4 milhão de toneladas no Brasil. Caso a área se mantenha, para o próximo período 2017/2018, deverá sobrar o mesmo volume, podendo resultar em estoque de passagem superior a dois milhões de toneladas, volume extremamente nocivo ao setor produtivo”, enfatiza Dornelles.
A Federarroz aconselha aos produtores que tenham claro e em mente as dificuldades que serão enfrentadas no próximo período comercial, que poderão ser ainda maiores a depender do volume da próxima colheita. Segundo Dornelles, a entidade novamente alerta que agora é o momento de negociar os arrendamentos de arroz, ou mesmo devolver ao proprietário áreas cujo arrendamento for superior a 10% do volume líquido da safra, pois o setor não está tendo a rentabilidade necessária para sequer cobrir os custos de produção. “Muitas coisas somente competem ao produtor, na busca da rentabilidade adequada”, salienta.
A Federarroz, juntamente com a Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), deve convocar um encontro para ouvir da base os principais gargalos na orizicultura gaúcha e brasileira e, a partir deste debate, formular proposta para resolver pendências históricas da lavoura, criando uma política agrícola específica para o setor. As entidades receberam o apoio do Ministério da Agricultura para a formatação deste plano.
Conforme o diretor jurídico da Federarroz, Anderson Belloli, o objetivo é minimizar problemas enfrentados pelos produtores, como o endividamento do setor, no qual a entidade se propõe a apoiar este pleito dos arrozeiros e que vem sendo capitaneado por parlamentares em Brasília. "Enfrentaremos este assunto apoiando incondicionalmente os deputados federais que se propuseram a levar adiante este assunto", afirma.
Entre os pontos destacados para enfrentamento está a alta tributação enfrentada pelo setor arrozeiro, especialmente na energia e combustíveis. "A tributação em cima do setor arrozeiro é muito alta. Temos que enfrentar esta questão como forma de minimizar custos e potencializar a sustentabilidade financeira do produtor, uma vez que é fundamental ao desenvolvimento econômico e social do País", declara Belloli.

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