Cidade
Simba e Sinprofem realizam manifestação na próxima semana
A praça Silveira Martins será palco de uma manifestação realizada pelo Sindicato dos Municipários de Bagé (Simba) e o Sindicato dos Professores e Funcionários dos Estabelecimentos de Educação de Bagé (Sinprofem). O ato público está marcado para a próxima quarta-feira, 16, a partir das 10h30, com término programado para 14h30.
De acordo com o presidente do Simba, Antônio Soares, o ato tem a intenção de tencionar o diálogo entre a atual gestão do Executivo e os servidores públicos. “O Sindicato não é contra o poder executivo, mas sim contra a situação atual dos servidores e das promessas de campanha do executivo que não estão sendo cumpridas, como um plano de recuperação salarial e um vale alimentação digno”, declara.
O presidente do sindicato conta que o ato também é movido pela reivindicação do pagamento pelas horas extras. Na manhã de ontem, o Simba protocolou um pedido de uso da tribuna democrática, com o objetivo de divulgar, na segunda-feira, o evento de manifesto.
Soares adianta que, caso os funcionários não sejam ouvidos, os sindicatos convocarão todos os servidores para que iniciem uma paralisação em prol das demandas. Esse é o primeiro ato de manifesto que o Simba realiza em 2017.
A intenção de retomar as mobilizações foi adiantada, pelo Simba, no dia 4 de agosto, ao Jornal MINUANO. Na ocasião, o secretário municipal de Economia, Finanças e Recursos Humanos, José Otávio Ferrer, se posicionou, garantindo que “a nova gestão se preocupa com a situação dos servidores, com a adequação à legislação vigente e, desta forma, toma atitudes responsáveis de precaução para evitar transtornos maiores para os trabalhadores". Ele salientou que o governo tem o entendimento de que as horas extras representam “recurso complementar ao achatamento salarial ocorrido nos últimos 16 anos, fruto de má gestão dos recursos financeiros e também de uma grande omissão sindical durante este período.
Ainda de acordo com a avaliação do secretário, Bagé se encontra na mesma conjuntura que os demais municípios do Brasil, passando por sérias dificuldades financeiras, "agravados pela falta de gestão financeira do passado".