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Surrealismo na fotografia
Surrealismo na fotografia
A paixão pela fotografia começou de forma espontânea, ainda na infância. O acadêmico de Engenharia de Alimentos da Unipampa, Mayke Ochner Casati, de 23 anos, aos 14 despertou para esse mundo, quando conseguiu adquirir uma câmera comum, simples o suficiente para ser a realização de um sonho. Ele conta que tirava foto da família, amigos, animais e paisagens. Aos 16 anos, ao fotografar uma amiga, teve seu interesse pela arte despertado. "Comecei a cogitar a ideia de comprar uma câmera melhor e aperfeiçoar essa paixão", recorda. Um ano depois, conseguiu comprar sua primeira câmera semiprofissional e faturar com seu trabalho. Natural de Cruzeiro do Sul, no Paraná, chegou a Bagé em 2012, quando começou a trabalhar profissionalmente.
Buscando encontrar um perfil próprio, conheceu a arte de Matheus Ribeiro, fotógrafo de Mato Grosso do Sul, que trabalha com surrealismo em fotos. Inspirado no trabalho dele, resolveu tentar. "Pensei nas possibilidades que poderiam ser feitas e na mensagem que ela transmitiria.
A lua
A primeira foto foi feita dentro do meu próprio quarto, com um tripé e a câmera no temporizador. "Na foto abraçado com a lua eu quis passar a sensação do amor platônico, de se apaixonar por aquilo que não se pode ter. Um sentimento muito presente no cotidiano. Não necessariamente o amor, mas o desejo por coisas ou pessoas que não estão ao nosso alcance", declara.
As borboletas
A foto com as borboletas ilustram a famosa sensação de borboletas no estômago, sentimento comum de sentir, seja em momentos de felicidade, angústia e principalmente tensão.
Os livros
A foto com os livros foi feita para representar a importância da leitura na vida das pessoas. Um livro pode te levar a diferentes lugares, sem ao menos sair de casa.
As fotografias surrealistas têm o poder de ilustrar sentimentos, sensações que não podem ser vistas. "Espero poder trabalhar muito neste contexto e poder trazer uma visão diferenciada dos outros profissionais que trabalham aqui", concluiu Casati.