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Coordenadoria de Educação busca regularização fundiária de duas escolas em Candiota

A 13ª Coordenadoria Regional de Educação (13ª CRE) iniciou, junto à Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE) e à Companhia Riograndense de Mineração (CRM), os trâmites para a regularização fundiária das escolas estaduais de Ensino Médio Francisco Assis Rosa de Oliveira (FARO) e Jerônimo Mércio da Silveira, em Candiota. As áreas onde estão situadas as instituições pertencem às empresas. A doação, para o Estado, viabilizaria a abertura de novos cursos.
O titular da coordenadoria, Aristides Costa, explica que a regularização fundiária também permite novos investimentos na infraestrutura. “Estamos iniciando os trâmites para poder realizar benfeitorias nos prédios. O Estado não pode investir se não tiver a propriedade”, disse.
Costa salienta que a equipe participou de reunião com o diretor da CGTEE, Nelson Prestes (a empresa é proprietária da Escola Faro, situada na Vila Operária), e com o diretor presidente da CRM, Edivilson Brum (a Companhia é dona da área onde está instalada a Escola Jerônimo Mércio da Silveira, na Vila Residencial). A coordenadora adjunta da 13ª CRE, Ana Denise Silveira, e a assessora jurídica, Ana Cândida Munhóz, também participaram das agendas.
A Escola Faro possui cerca de 390 alunos. A instituição foi fundada há 30 anos e atende os três turnos. Na parte da manhã e tarde, oferece Ensino Fundamental e Médio, e, à noite, Educação para Jovens e Adultos (Eja). A Escola Jerônimo Mércio da Silveira foi construída há 55 anos, quando iniciou a obra da usina termelétrica. A instituição atende 311 alunos e é toda de madeira. A escola oferece Ensino Fundamental e Médio e atende nos três turnos.

Interesse das companhias
O diretor da CGTEE ressaltou que há interesse em doar o espaço e também a casa que atualmente abriga os professores das escolas, servindo como alojamento na localidade. Na ocasião, o diretor informou que irá apresentar a proposta da 13ª CRE na reunião de diretoria para, após, efetivar a doação.
O presidente da CRM também afirmou o interesse da empresa em realizar a doação, ‘uma vez que são conhecedores do grande benefício que o referido ato trará à comunidade escolar’. Conforme a assessoria de comunicação da companhia, já iniciaram os trâmites, nos órgãos responsáveis do governo, para a transferência da área. O titular da coordenadoria salienta que ainda não foi estipulado o prazo para as doações.