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Campo e Negócios

Cuidado com solo pode representar maior rentabilidade para a pecuária

Publicada em 23/08/2017

Na atividade pecuária é fundamental que o produtor cuide com muita atenção de três pilares: manejo, sanidade e nutrição. Dentro da nutrição, a atenção destinada à mineralização do rebanho deve ser redobrada, visto que, por muitas vezes, é negligenciada pelo produtor. Cada mineral como cálcio, fósforo, magnésio, enxofre, potássio e sódio desempenham funções essenciais e vitais. E os especialistas vão além. O agricultor ou pecuarista que busca uma boa produção em sua atividade tem que estar consciente que a análise e a correção do solo são ferramentas fundamentais neste manejo, pois a avaliação visual do terreno não é suficiente para determinar problemas relacionados à nutrição das plantas.
Para o diretor técnico e engenheiro-agrônomo da SulGesso, Eduardo Silva e Silva, a nutrição adequada dos bovinos começa com um solo bem condicionado e fertilizado. Nesse sentido, a adubação de pastagem vem conquistando adeptos em todo o Brasil, sobretudo na pecuária leiteira, onde a falta de nutrientes pode resultar até mesmo na queda da produção de leite. "Muitas vezes o problema está relacionado à acidez do solo, excessos ou deficiências nutricionais que causam restrições no crescimento radicular da planta. Neste caso, o recomendado é realizar uma boa amostragem de solo, seguido de uma análise química de solo confiável, para que se possa precisamente recomendar as doses de fertilizante mineral à base de cálcio e enxofre, que são excelentes fontes de nutrientes para as pastagens e ainda intensificam a produtividade de carne e leite, bem como outros produtos como corretivos de acidez e outros fertilizantes", afirma Silva.
No entanto, os técnicos ressaltam que os resultados estarão atrelados à qualidade do fertilizante mineral e à quantidade adequada, que deve ser recomendada por um engenheiro-agrônomo. No Brasil, a única empresa que produz o sulfato de cálcio granulado puro é a SulGesso, que fica em Imbituba, em Santa Catarina. A empresa é detentora do maior depósito de sulfato de cálcio do Sul do Brasil e fornece o produto para todas as regiões do País. “O sulfacal foi desenvolvido com matérias-primas selecionadas à base de sulfato de cálcio e polímeros biodegradáveis. Oferecemos um composto com percentuais expressivos de cálcio e enxofre, que, no consórcio aveia mais azevém, por exemplo, oferece um grande ganho de peso e massa seca, resultando em até dois litros a mais na produção”, afirma o diretor comercial da SulGesso, Marcelo Fortunato. O dirigente da empresa explica que o segredo está na área explorada pela raiz no solo. Ele reforça que o sulfacal auxilia muito no aumento do tamanho e profundidade da raiz, com consequente aumento da capacidade de absorver água e, assim, melhoria na produtividade. Para comprovar o efeito na raiz da planta, a SulGesso contratou a Consultoria Floss – Seeds Pesquisas Agrícolas, de Passo Fundo, que analisou os resultados. “A consultoria comprovou que nas áreas utilizadas com sulfacal o tamanho da raiz, comprimento da parte aérea e o volume de raízes foram 1,5 vezes maior que na área onde não foi aplicado o produto. Além disso, sobre as culturas consorciadas aveia mais azevém, típicas pastagens de inverno nos campos gaúchos e catarinenses, houve ganho médio de massa fresca de 1,7 quilo por hectare e de massa seca de 85 toneladas por hectare", destaca Fortunato.
Silva ainda enfatiza que o sulfacal não traz benefício apenas para química do solo, mas também para a física, que se encaixa perfeitamente para a propriedade que faz a integração lavoura-pecuária. Neste sentido, o cálcio é um excelente floculador das argilas, que deixa o solo mais solto nas áreas onde há um grande efeito de compactação por pisoteio.
Na região de Espumoso, no Rio Grande do Sul, o produtor e engenheiro-agrônomo Danilo Benedeti trabalha há dois anos com o sulfaCcl em sua propriedade, onde desenvolve a pecuária de corte. Ele estaca que os resultados para as leguminosas são extremamente importantes. Benedeti explica que com a utilização do produto, as leguminosas sintetizam nitrogênio do ar com maior qualidade e rapidez e se tornam expressivas em relação às gramíneas. “Tenho testes onde usei apenas o sulfacal e outros em que acrescentei o nitrogênio, e aí o desenvolvimento das gramíneas e leguminosas é extremamente expressivo. Em 20 dias, elas dão um resultado muito significativo de soltura do animal de piquete para piquete, o que não acontecia sem a utilização do produto”, observa.
Benedeti salienta que no momento em que são usados o enxofre e o óxido de cálcio, a acidez nociva do campo nativo fica neutralizada, e isso proporciona, para as leguminosas e gramíneas, um melhor resultado. O engenheiro-agrônomo destaca que, à medida em que vai sendo corrigida a acidez do solo, os produtos são absorvidos em quantidades adequadas e com uma maior velocidade, e é isso que o sulfacal vem proporcionando nos testes que vêm sendo realizados em outras regiões gaúchas, como Vacaria, Bom Jesus e Esmeralda. "Também sou instrutor do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e estou fazendo uma pesquisa onde trabalho com vários pecuaristas e estamos utilizando o sulfacal, que está entrando no mercado com uma boa aceitação”, garante Benedeti.

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