Cidade
Apenas duas ciclovias em Bagé estão em condições de tráfego
O município de Bagé possui cerca de 20 quilômetros de ciclovias e ciclofaixas. Grande parte das áreas está com problemas estruturais. Apenas dois locais encontram-se em condições de tráfego. A interligação, melhoria e instalação de pontos estão previstas no Plano Diretor de Mobilidade Urbana de Bagé, que está em análise na Secretária Municipal de Segurança e Mobilidade (SSM) desde o início do ano.
No início da semana, a Superintendência Regional do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (DNIT) finalizou a manutenção da pintura da ciclovia da avenida Santa Tecla. Porém, conforme informações do órgão, faltou apenas a implantação, substituição ou remoção dos elementos refletivos na avenida.
De acordo com o presidente do Clube Audax Bagé, Heron Regert, os problemas vão além da pintura, refeita pelo DNIT. “Há uma falta de respeito dos motoristas, que atravessam e arrancam pedaços dos canteiros”, diz.
O ciclista afirma que, mesmo nessa situação, as ciclovias da avenida Santa Tecla e da Leonel Brizola são as que estão em melhores condições. Regert salienta que a pior ciclofaixa é a da avenida Visconde de Ribeiro Magalhães. A manutenção foi realizada no asfalto, mas a faixa dedicada aos ciclistas não foi respeitada. “Está totalmente destruída e tem muita areia no local”, conta.
Regert também reclama da alameda Pedro Coll Leite, da Avenida Espanha, Attila Taborda e José do Patrocínio. O ciclista disse que há muito tempo os espaços não recebem manutenção. Na alameda, os ferros que continham a passagem dos motociclistas foram quebrados e o mato e a sujeira tomam conta. “Somente uma parte recebe manutenção do Exército”, frisa.
Manutenção
Segundo o chefe dos agentes de trânsito e de fiscalização da SSM, Elias Barreto Duarte, a pasta pretende realizar a manutenção da ciclofaixa da avenida José do Patrocínio e da avenida Espanha. Duarte informa que a estrutura da Attila Taborda e a da alameda Pedro Coll Leite são consideradas passeios públicos. Ele reforça que a avenida Visconde de Ribeiro Magalhães não pertence ao município. “Vamos refazer a pintura e colocar os tachões em locais que estão faltando”, garante.