ELLAS
Código de vestir (por Janine Pinto)
Código de vestir
por Janine Pinto
Dizem por aí que hoje em dia pode tudo, que não há mais regras. Cada um veste o que quer, onde quer e como quer,... só que não!!!!!
Você vai a uma cerimônia de casamento, por exemplo, de pijama? Ainda observamos muitos erros, inadequação para a ocasião, para seu tipo físico, exageros, erros de numeração... cada um espelha seu jeito de ser, sua adaptação a situações diversas e até sua educação na hora de escolher a roupa para cada momento. As suas escolhas serão fundamentais na leitura que as pessoas farão de você.
A moda passou a ser uma expressão pessoal, é como falar baixo demais ou gritar. O ideal é falar no tom, a maneira como nos vestimos deve ser igual, estar no tom, nem aos gritos, nem aos sussurros.
Ninguém está aqui para condenar os arrojados, os modernos, os esquisitos, mas um mínimo de bom senso sempre cai bem... te deixa na média, e nada mais chic do que estar na média, nem demais nem de menos, todo extremo é perigoso.
Muitas vezes escrevemos sobre este tema, e com todo acesso à informação não vemos grandes mudanças quando se fala em compor um look, "autoria” é muito legal, desde que se respeite o limite do dress code pedido para diferentes ocasiões, e nosso tipo físico, se fugir muito disto, com certeza, vai escorregar...
* Quando nos referimos a tipo físico, cada um sabe o seu, se não sabe, estude suas formas no espelho e veja o que pode ser melhorado e disfarçado com a roupa de sua escolha, sem cair em armadilhas tipo – olhar uma modelo vestindo determinada roupa e achar que em você vai ter o mesmo efeito.
* Outra coisa que costuma ser fatal é a tal de tendência Maria vai com as outras, é o maior indutor ao erro, não caiu bem, não tem o seu estilo, não rola no seu tipo físico, abstrai e faz cara de paisagem... vai ser melhor... conselho desta estilista.
* Numeração da roupa é importante, geralmente o erro é para menos, roupa muito justa é um caos, redefine para pior seu tipo físico, ou seja, chama atenção para as suas partes maiores. É o maior passaporte de entrada para a deselegância, a roupa perde a forma de tão apertada, e fica incômoda no corpo.
* Existe sim, um mínimo de bom senso quando nos vestimos para trabalhar, para uma recepção, um casamento, um piquenique, enfim, para os diversos papéis que assumimos em sociedade, sem dramas maiores podemos, sim, imprimir o nosso gosto pessoal no dress code, mas sempre usando o bom senso, sem delírios e sem ser escravo da moda, explorando nosso tipo físico sem excessos, assim saberemos lá vem a “fulana”, sempre com sua personalidade linda sem destoar do todo, ta aí pessoa elegante de fato!!!!!
Elas disseram...