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Campo e Negócios

Embrapa lança cultivar de azevém e duas publicações na Expointer

Publicada em 29/08/2017
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Lançamento reuniu lideranças em Esteio

Em solenidade realizada no estande do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) na 40ª Expointer, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) lançou a nova cultivar de azevém BRS Integração e os livros “Rede Leite – Pesquisa-desenvolvimento” e “Cultivo de soja e milho em terras baixas do Rio Grande do Sul”. O ato ocorreu no sábado, 26, primeiro dia da exposição, com a presença de representantes das unidades: Embrapa Pecuária Sul, Embrapa Trigo, Embrapa Clima Temperado, Embrapa Gado de Leite, Embrapa Uva e Vinho e Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, além de representantes da Emater/RS-Ascar e outros parceiros.
Durante o lançamento, o chefe-geral da Embrapa Clima Temperado, Clenio Pillon, destacou a importância do trabalho em parceria para geração de conhecimento e soluções tecnológicas para o desenvolvimento dos territórios de atuação da empresa. “A Embrapa reafirma seu compromisso com as cadeias produtivas, mostrando o que faz de melhor, que é produzir conhecimento e informação, a partir de uma extrema valorização das parcerias, com a extensão, com as universidades e com o setor privado”, destacou.
O chefe-geral da Embrapa Gado de Leite, Paulo do Carmo Martins, classificou como histórico o dia e falou sobre a importância do lançamento da cultivar BRS Integração para o setor produtivo. “Estamos lançando produtos que vão ajudar o Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, e, portanto o Brasil, a continuar sendo celeiro da produção de leite”, disse.


BRS Integração
A nova variedade de azevém BRS Integração foi desenvolvida para atender demanda dos produtores que realizam Integração Lavoura-Pecuária (ILP). Uma de suas principais características é o ciclo precoce, que possibilita a produção de mais pastagem em menor tempo, permitindo a ressemeadura natural ou colheita das sementes antes do estabelecimento de culturas de verão, como a soja, na mesma área.
A produtividade média obtida nos experimentos foi em torno de oito toneladas por hectares, com rápido estabelecimento da pastagem – em torno de 50 dias, se bem manejada. Durante o lançamento, a pesquisadora da Embrapa Gado de Leite (Juiz de Fora, em Minas Gerais) e lotada na Embrapa Clima Temperado (Pelotas, RS), Andréa Mittelmann, uma das responsáveis pela novidade, falou sobre as características da cultivar. “Além do ciclo mais curto, a BRS Integração é ainda mais produtiva que a BRS Ponteio e que várias cultivares que estão sendo utilizadas no País, inclusive os famosos tetraploides. Esperamos que a cultivar, que foi desenvolvida por uma grande equipe, possa contribuir efetivamente para todo o sistema produtivo”, destacou.
Outra característica importante é a tolerância ao acamamento. O colmo mais grosso dá suporte para o porte ereto, facilitando o corte mecânico e, consequentemente, o trabalho dos produtores que produzem forragem conservada, como silagem pré-secada ou feno.
A BRS Integração foi desenvolvida pelo Programa de Melhoramento de Azevém da Embrapa – com participação das unidades Clima Temperado, Gado de Leite, Pecuária Sul (Bagé) e Trigo (Passo Fundo) – no âmbito da parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e a Associação Sul-Brasileira para o Fomento e a Pesquisa de Forrageiras (Sulpasto). Os experimentos e as recomendações com relação ao manejo foram desenvolvidos em parceria com a Universidade Federal de Pelotas (UFPel).


Cultivo de milho e soja em terras baixas
O livro “Cultivo de soja e milho em terras baixas do Rio Grande do Sul”, elaborado pela Embrapa Clima Temperado e Embrapa Informação Tecnológica (Brasília, DF), reúne orientações técnicas e os avanços científicos para condução de lavouras de soja e de milho em terras baixas, principalmente em áreas onde o arroz já é cultivado, de maneira a se estabelecer rotação ou sucessão de culturas.
Na parte de manejo de pragas e doenças e de plantas daninhas, o livro indica como realizar o processo, levando em consideração os produtos permitidos para cada uma das culturas. E no que diz respeito à indicação de cultivares de soja e milho, a ideia não é recomendar cultivares específicas, mas destacar características e requisitos que aumentem a probabilidade de sucesso nessas áreas.
“Essa é uma demanda histórica dos produtores da região, principalmente aqueles que cultivam o arroz irrigado. O livro reúne uma série de informações sobre manejo, fruto do trabalho de pesquisa de várias equipes, ao longo de muitos anos”, destacou a pesquisadora da Embrapa Clima Temperado Beatriz Emygdio, uma das editoras técnicas do livro.
Dividida em 14 capítulos, a publicação aborda ainda irrigação e drenagem, rotação e sucessão de culturas, a descrição climática da região e a caracterização dos solos de várzea e terras baixas. Já nos capítulos finais, os autores trazem uma abordagem mais técnico-científica, com foco nos avanços biotecnológicos para desenvolvimento de plantas resistentes aos estresses por encharcamento do solo.


Rede Leite

Outra novidade lançada foi a publicação “Rede Leite Pesquisa-Desenvolvimento.” Elaborado pela Embrapa Pecuária Sul, o livro expõe os detalhes de uma experiência exitosa de pesquisa-desenvolvimento em Sistemas de Produção com Atividade Leiteira no noroeste do Rio Grande do Sul, abrangendo 46 municípios da região, com envolvimento de um conjunto de instituições de ensino, pesquisa, extensão e organizações de agricultores.
A Rede Leite é uma metodologia de trabalho de pesquisa e de extensão conectada à realidade produtiva da região, com a participação da Emater/RS-Ascar, Unijuí, Embrapa Pecuária Sul, Embrapa Clima Temperado, Unicruz, Universidade Federal de Santa Maria (Campus Palmeira das Missões), Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro), Instituto Federal Farroupilha (Campus Santo Augusto), Associação Gaúcha de Empreendimentos Lácteos e Cooperfamiliar.
Conforme o pesquisador da Embrapa Pecuária Sul, Gustavo Martins, a Rede Leite trabalha com foco nas pessoas. “Se hoje o Rio Grande do Sul produz 4,5 bilhões de litros de leite, por trás disso existem 80 mil produtores e toda uma cadeia trabalhando em conjunto. E a grande maioria são famílias que produzem leite e uma série de alimentos que chegam à mesa do consumidor. Quando pensamos em desenvolvimento rural, pensamos que esse desenvolvimento precisa passar pelas pessoas. A ideia da pesquisa é fazer pesquisa a campo, em sistemas reais de produção, juntamente com os produtores”, destacou o pesquisador durante a solenidade.

 

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