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Julietinha Bandeira: a grande dama da sociedade bajeense

Publicada em 01/09/2017
Julietinha Bandeira: a grande dama da sociedade bajeense | ELLAS | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
A debutante de 1970 Rejane Karam com Julietinha Bandeira

Julietinha Bandeira: a grande dama da sociedade bajeense

 

Aos 99 anos, dona Julientinha Bandeira continua sendo um ícone da sociedade bajeense. Ela é um mito, a tradução da elegância personificada. Durante toda sua vida foi conhecida por ser uma referência de mulher bem vestida, bonita, discreta, simples e glamourosa. Foram anos de sua vida dedicados a lapidar jovens de nossa sociedade.

 

O começo de tudo

A uruguaia que casou em Bagé, com o militar paraibano coronel Washington Bandeira, residiu por alguns  anos no Rio de Janeiro. Foi lá, de forma  despretensiosa, por sugestão do marido, que dona Julietinha  procurou por um curso de oratória, porque precisava ser melhor compreendida por suas colaboradoras do lar, pois acreditava que falava muito rápido. Assim buscou um curso, que para sua surpresa era mais completo, ensinando inclusive a andar e desfilar. Na época, a moça que tinha dois filhos pequenos, Roberto e Pedro, gostou tanto do que aprendeu, que procurou novos conhecimentos, participando inclusive do curso que preparava as misses.

 

O acompanhamento das debutantes

Foram anos de dedicação as jovens da sociedade de Bagé e região. Tudo começou em 1961, quando retornou a Bagé e por solicitação de amigas,  começou a ensinar boas maneiras, como andar, desfilar e se comportar para as mocinhas da cidade.  Na cadernetinha de anotações de 61, constam entre as moças que foras suas primeiras alunas  Maria Adelaide Brasil, Carmen Vera Brasil, Vera Regina Collares,  Zila Paiva, Valesca Lemos, Maria Sílvia Gobo, Josefina Pimentel, Ana Lúcia Nocchi, entre outras.  Foi no início desta glamourosa década de 60 que dona Julietinha  passou a ministrar cursos para as debutantes do Clube Comercial. Além de  aprender a desfilar, as jovens tinham aulas à mesa, comportamento,  maneira  de conversar entre outros hábitos que deveriam fazer parte da boa conduta das meninas.

Esposa do coronel Bandeira, sempre teve uma vida social muito ativa, acompanhando o marido, que teve uma vida política intensa, pois foi presidente do Clube Comercial, vereador e prefeito.

E assim se passaram quase 35 anos de atenção às debutantes de Bagé e da região. Os clubes solicitavam seus conhecimentos e tudo feito de maneira cortês, sem cobrar pelos serviços. Foram décadas atuando em cursos, mas também, nos bastidores dos bailes e na organização do tradicional chá das debutantes, que acontecia nas tardes de domingo, posterior aos bailes, no Clube Comercial. O último debut onde dona Julietinha ministrou seu curso, foi histórico, em 1995 quando a neta, Roberta Bandeira, foi apresentada à sociedade. 

Esse carinho e atenção fez com que mais de 1000 meninas recebessem os ensinamentos desta mulher que se tornou uma referência no assunto. Gerações de mães e filhas passaram por ela e recebem o mesmo carinho até hoje.

A neta, que demonstra imensa admiração pela matriarca da família, comenta que cresceu escutando os conselhos da avó, como a importância de se vestir de maneira adequada para cada ocasião. "Nem demais, nem de menos", frisa. "Outro hábito que deve ser respeitado é procurar não se atrasar, chegar no horário nos compromissos e eventos",  entre outras dicas que continuam atuais. Para dona Julietinha o bem receber é algo que nunca sai de moda, comenta ela que aguardou a reportagem do Caderno Ellas, para essa entrevista, com a delicadeza que lhe é peculiar,  querida, amorosa e educadíssima.

 

 

Depoimentos

"Foi nos anos 60 que tivemos o prazer de conhecer dona Julietinha Silveira Bandeira.  A adolescente tímida e insegura tinha um grande desafio pela frente: atravessar o imenso salão do Clube Comercial na sua noite de debut. Ela foi a nossa instrutora que, carinhosamente,  com classe e elegância nos deu ensinamentos de como proceder na vida social que ora se iniciava.  Mais tarde, a amizade entre nós se estreitou e continuei, cada vez mais, à admirá-la como grande dama da nossa sociedade. Assim nossa convivência foi marcada por um enorme sentimento de admiração, respeito e gratidão! Um beijo, dona Julietinha!"

Fúlvia Macedo

 

"Em 1965, a  ansiedade fazia bater mais forte nossos corações. Estávamos na expectativa da noite do debut, quando nossos pais iriam apresentar-nos  à sociedade bajeense. Foi um momento de sonho, da mais pura emoção, onde, graças à orientação elegante da querida dona Julietinha, sentimo-nos seguras e confiantes. Muito obrigada em nome de todas nós".                        

Maria Alice Rezende

 

"Dona Julietinha é uma referência quando se fala em etiqueta social, ensinou a várias gerações de debutantes a arte de conviver em sociedade sempre de maneira afetuosa e com uma elegância ímpar. Fez uma legião de admiradoras nesses cursos, como eu, que desde então nutri um imenso carinho por essa senhora de traços discretos, alegria contagiante e gentilezas sem fim. Uma mulher com “savoir vivre”, um tipo de pessoa que quase não existe mais. Que bom que tive a honra de ser escolhida por ela também como amiga".

Janine Pinto

 

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