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Governo federal libera recursos para combate ao Aedes aegypti
O Ministério da Saúde autorizou o repasse de recursos financeiros para qualificar o combate ao mosquito Aedes aegypti. Bagé vai receber R$ 13.848,03, por conta do Piso Fixo de Vigilância em Saúde (PFVS), R$ 29.862,30 a título de Assistência Financeira Complementar (AFC) e R$ 1.571,70 de incentivo para o custeio de ações de prevenção e controle. Aceguá, Candiota e Hulha Negra também receberão valores da União.
De acordo com o coordenador da Vigilância Ambiental, Marcelo Inchauspe Fernandes, os recursos são repassados pelo Fundo Nacional de Saúde para os fundos de saúde estaduais, e, após, para os fundos municipais. Ele comenta que a verba é utilizada para material informativo, capacitações e uniformes, além de material de trabalho e custeio do setor.
Fernandes informa, ainda, que o valor é especifico para as ações. A vigilância precisa justificar a forma como irá usar os recursos. “Bagé não tem registro de casos de dengue, zika vírus e chikungunya transmitidas através do Aedes aegypti, mas o município está infestado de focos”, conta.
Desde o início do mês, os agentes comunitários de saúde estão auxiliando nas ações de combate ao mosquito. A vigilância conta com apenas 20 agentes para realizar o monitoramento nas residências, visitando, a cada 15 dias, 42 pontos estratégicos, como cemitérios, oficinas mecânicas, postos de gasolina, sucatas e borracharias. O município registrou 244 focos do mosquito até o início de agosto.