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Hospital Universitário recebe primeira usina de oxigênio de alta eficiência energética do Estado
Uma solenidade na manhã de ontem marcou a entrega técnica da usina de oxigênio adquirida pelo Hospital Universitário Dr. Mário Araújo (HU), mantido pela Fundação Attila Taborda/Urcamp, para qualificar e otimizar os serviços realizados pela instituição. A instalação irá possibilitar, ainda, a reabertura dos blocos cirúrgicos, além de ter capacidade para atender a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).
O equipamento teve custo de R$ 380 mil e foi adquirido mediante reunião de esforços com lideranças da comunidade. “Através de uma parceria com a Unicred, conseguimos um empréstimo, que serve como um adiantamento da verba destinada pelo deputado Afonso Hamm (PP-RS). Assim que o valor da emenda for depositado, irá quitar o empréstimo”, explica o médico e diretor técnico do hospital, Henry Ritta.
Anteriormente, a instituição utilizava um cilindro de armazenamento de oxigênio, que era comprado a R$ 7 o metro cúbico. A partir da instalação do novo equipamento, que está em funcionamento desde sábado, 30, o custo do metro cúbico cai para 30 centavos. “Isso equivale a uma economia de 95%, reduzindo de R$ 20 mil mensais para R$ 7 mil”, destaca o médico e diretor clínico, Rafael Ribeiro.
O sócio-proprietário da empresa responsável pela instalação da usina, Celso dos Santos, explica que o equipamento, modelo DOCS Energy 200, foi fabricado pela PCI Internacional - Gases EUA e importada pela PCI Gases do Brasil e chegou ao País em maio deste ano. “Esta é a primeira vez que a tecnologia americana é utilizada no Rio Grande do Sul e a terceira do tipo no País”, conta.
Qualidade e economia
A usina garante pureza de 93% do oxigênio, com capacidade de produção de 12 metros cúbicos por hora, cerca de 8.760 metros cúbicos por mês. O processo é econômico, dentro dos princípios de eficiência energética. O equipamento tem outras vantagens: baixo custo de manutenção e estrutura compacta, exigindo apenas a área de 12m² para instalação.
A presidente da Fundação Attila Taborda (FAT), entidade mantenedora do hospital, Lia Maria Herzer Quintana, ressalta a independência que a aquisição do equipamento traz para o hospital. “Com custo mais alto, antes nós comprávamos e armazenávamos. Agora, em um só equipamento vamos produzir e armazenar oxigênio”, destaca. A reitora da Urcamp também aponta a importância da ajuda de entidades e instituições no atual momento do hospital. “É importante destacar que foram as parcerias que reergueram este hospital, parceiros como a Unicred, a prefeitura, a Coordenadoria Regional de Saúde e o deputado Afonso Hamm”, salienta.
Já o deputado reafirma seu compromisso com a cidade e a instituição de saúde e garante que até o final de seu mandato, está comprometido em destinar recursos para melhoria dos serviços do Hospital Universitário.