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ELLAS

Editorial

Publicada em 06/10/2017

Editorial

Essa é uma época do ano especial, onde recordamos a liberdade e a inocência das crianças, aquela que um dia fomos, quando não tínhamos contas pra pagar, nem problemas para resolver. Nossa única preocupação era estudar e alcançar a média da nota estabelecida pela escola. Doces eram liberados, podíamos brincar na rua até tarde, sem nos preocupar com segurança. Os irmãos mais velhos ajudavam a cuidar dos mais novos. O telefone convencional fazia o maior sucesso, tínhamos liberdade e exercíamos a criatividade para abusar das brincadeiras ao ar livre. Adorávamos brincar de stop. Lembram dessa brincadeira? Em um papel, os jogadores escreviam uma lista que pedia cidade, animal, fruta, cor, marca de cigarro, nome de carros entre outros itens. Sorteávamos uma letra e o primeiro que completasse a lista gritava stop. Ganhava quem, ao final das rodadas, fizesse o maior número de pontos. Usávamos folhas e mais folhas de caderno com a brincadeira. Hoje em dia, não sei como faríamos para brincar. Cigarro quase não se vê como no passado. E os carros? São tantos modelos que surgem a todo instante que nem conseguimos decorar qual é qual.

E as brincadeiras, quem lembra de pular elástico, jogar cinco Marias, chicotinho queimado, cobra cega? Como era bom colecionar gibis, revista Capricho, responder questionário e fazer diário, trocar e colecionar papel de carta, completar álbum de figurinha, entre outras delícias que fizeram parte da infância de muitas gerações. Eram brincadeiras sadias que faziam as crianças gastar energia e se divertir com vontade. Pena que não podemos voltar a ser criança.

As crianças de hoje surpreendem pela sua incrível capacidade de lidar com engenhocas tecnológicas, botões e máquinas eletrônicas sofisticadas. Com toda essa evolução, os pequenos já estão se acostumando com esse mundo competitivo e egoísta, com crianças com estruturas familiares e educação diferentes das suas, comprovando na pele que nem tudo são flores e que o mundo às vezes é cruel.

Hoje, desde cedo, os pequenos já mostram sua personalidade e curiosidade aguçada, disputam poder entre eles, exigem dos pais aparelhos eletrônicos caríssimos, que são descartados, perdidos ou quebrados na mesma velocidade que a tecnologia do momento. Mas não dá para negar que hoje eles têm muito mais acesso à informação e mais segurança (hoje todos precisam ter cadeirinha ou assento adequado a sua idade, e isso é lei). Atualmente, tem programações específicas para o público kids, com programas e canais que produzem material direcionado a esse exigente público.

No passado, não existiam intolerância à lactose, os pequenos não precisavam fazer tratamento psicológico, até sofriam bullying, mas de forma mais amena. Na minha época não existia fada do dente que trazia dinheiro, presentes não chegavam em abundância, eram aguardados em datas especiais, tinham outro sabor, eram cultivados e não esquecidos no dia seguinte.  

Apesar de todos os prós e contras que envolvem esse universo, é inquestionável que criança é vida, luz é alegria. Feliz daqueles que tem anjos por perto! 

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