Fogo Cruzado
Reforma política fixa limites para gastos de campanhas
Os limites de gastos com campanhas eleitorais, aprovados pelo Congresso, através da reforma política, serão aplicados no pleito de 2018. Com base nas regras, o teto, para o candidato a presidente da República, não pode passar de R$ 70 milhões. Em caso de segundo turno, o limite será de R$ 35 milhões. Deputados também deverão enxugar os investimentos.
O teto, para deputados federais, foi fixado em R$ 2,5 milhões. Os candidatos a deputados estaduais terão limite de gastos de R$ 1 milhão. Em 2014, quando não havia o limite, o deputado Luiz Fernando Mainardi, eleito pelo PT, para a Assembleia Legislativa, informou, à Justiça Eleitoral, uma despesa de R$ 1.275.400,59. Luís Augusto Lara, eleito pelo PTB, para o parlamento gaúcho, declarou despesa de R$ 632.526,03. A campanha do deputado federal Afonso Hamm, eleito pelo PP, totalizou R$ 1.462.645,28, de acordo com balanço disponível no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Para o cargo de governador, o limite vai variar de R$ 2,8 milhões a R$ 21 milhões e será fixado de acordo com o número de eleitores de cada estado. Para senador, o limite vai variar de R$ 2,5 milhões a R$ 5,6 milhões, seguindo a mesma regra. A campanha do governador José Ivo Sartori, do PMDB, em 2014, por exemplo, custou R$ 10.683.552,25. Lasier Martins, que foi eleito ao Senado, pelo PDT, declarou gastos de R$ 866.187,30.