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Minuano Saúde

Incontinência urinária na terceira idade

Publicada em 16/10/2017
Incontinência urinária na terceira idade | Minuano Saúde | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Página 2 ou 3 - Fisioterapeuta Bárbara Coradini Móglia

O processo fisiológico de envelhecimento pode ser acompanhado por maior vulnerabilidade às doenças, que interferem na independência, autonomia, mobilidade e outros domínios como capacidade intelectual e social.

O envelhecimento tende a alterar o perfeito funcionamento das vias urinárias inferiores e da bexiga, favorecendo a incontinência urinária, que é definida como ‘qualquer perda involuntária de urina’, uma condição muito comum entre idosos. Apesar da maior prevalência na terceira idade, a insuficiência não é inerente ao processo de envelhecimento. Achar que perder urina é coisa de idoso é um grande mito que precisa ser esclarecido.

Nesta edição, a médica geriatra Alice Fernandes, a ginecologista Mariana Oxandabarats Alfaro e a fisioterapeuta Bárbara Coradini Móglia irão explicar os sintomas, causas, prevenção e o tratamento da incontinência urinária.

 

Condições que predispõem à doença

 

A médica ginecologista Mariana elenca os tipos de condições que predispõem a incontinência urinária.

 

• Idade: considerada o principal fator de risco para a incontinência feminina, aumento dos índices de 43% na faixa etária de 35 a 81 anos;

• Obesidade: pelo aumento da pressão intravesical alterando o mecanismo fisiológico do trato urinário;

• Paridade: a paridade é um dos fatores que mais se procura associar com o desenvolvimento de insuficiência;

• Tipos de parto;

• Peso do recém-nascido;

• Menopausa: as prevalências de insuficiência em mulheres na pré e pós-menopausa têm sido muito estudadas e os resultados têm confirmado associação significativa, com índices que variam de 46% a 64%;

• Cirurgias ginecológicas ou urológicas;

• Constipação intestinal;

• Doenças crônicas: a diabetes e doenças neurológicas são fatores de risco para insuficiência;

• Fatores hereditários;

• Uso de drogas;

• Consumo de cafeína;

• Tabagismo;

• Exercícios físicos;

 

Principais problemas associados

A médica geriatra Alice destaca que a incontinência pode levar à solidão, tristeza, depressão e influenciar na qualidade de vida do idoso. “Essa influência varia com o tipo de incontinência e com a percepção individual do idoso em relação ao problema”, explica.

Além de problemas de higiene, a incontinência pode causar situações de constrangimento e isolamento social, completa a especialista. “Muitos idosos incontinentes não relatam o problema aos profissionais da saúde e nem aos familiares, por sentirem vergonha”, acrescenta.

O problema começa insidiosamente e, em geral, o idoso procura auxílio somente quando a incontinência está comprometendo sua qualidade de vida severamente, informa Alice.

A grande maioria das idosos que perdem urina desconhecem que existem tratamentos para o problema, argumenta a médica. “Estima-se que 85% dos que sofrem de incontinência podem ser totalmente curados; outros 10% podem ter melhora significativa e os 5% restantes podem levar uma vida mais confortável”, ressalta a geriatra.

Não procurar o tratamento correto para a incontinência deixa o idoso exposto à dependência de fraldas, aumenta o risco de infecções do trato urinário, lacerações de pele, interrompe o sono noturno e pode causar quedas, quando este corre para o banheiro, alerta a médica. “Além de todas as complicações citadas, a doença também é a principal causa de autoasilamento entre os idosos”, destaca.

 

Tratamento

Dependendo do tipo de incontinência, o tratamento pode ser fisioterapêutico, medicamentoso, cirúrgico, ou uma combinação entre essas opções. O tratamento conservador é chamado de terapia comportamental, que inclui as mudanças de estilo de vida e a fisioterapia, e deve ser a primeira linha de tratamento para quase todos os tipos de incontinência.

A fisioterapeuta Bárbara Coradini Móglia conta que, na fisioterapia, são utilizados recursos como o treinamento e fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico, onde as contrações voluntárias na musculatura do períneo conferem maior estabilidade para a uretra, evitando as perdas sobre aumento da pressão intra-abdominal (tossir e rir).

“A eletroestimulação pode ser utilizada tanto no aprendizado da contração perineal quanto para os casos em que ocorre, concomitantemente, a bexiga hiperativa (vontade imperativa de urinar que não pode ser protelada)”, esclarece.

Através do Biofeedback, o paciente será reeducado no sentido da utilização do seu assoalho pélvico, aprendo a contrair nos momentos certos evitando assim situações de perda.

Bárbara salienta que a fisioterapia tem apresentado excelentes resultados no tratamento e na cura da incontinência urinária na terceira idade. “A avaliação de um profissional competente, para que todas as opções terapêuticas sejam consideradas, com os prós e contras de cada uma delas, possibilitando que o paciente escolha o melhor caminho junto ao médico”, conclui.

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