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Reestruturação do espaço aéreo diminui rota entre Bagé e Porto Alegre

Publicada em 18/10/2017
Reestruturação do espaço aéreo diminui rota entre Bagé e Porto Alegre | Cidade | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Retomada dos voos regulares é avaliada por empresa

Na expectativa pela retomada dos voos comerciais, o Aeroporto Internacional de Bagé - Comandante Gustavo Kraemer será beneficiado com a reestruturação do espaço aéreo, implementada pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), na semana passada. O novo sistema reduz rotas e diminui tempo de viagens. A medida abrange, por exemplo, o trajeto entre a Rainha da Fronteira e a capital gaúcha, cuja viabilidade econômica está sendo avaliada pela empresa Azul.
A reestruturação, chamada de Navegação Baseada em Performance (PBN – Performance Based Navigation), vai impactar cerca de 300 mil voos por ano no País. O profissional de navegação aérea do terminal de Bagé, Augusto Lliovett, explica que o novo sistema remodela os mapas aéreos, encurtando as distâncias. Ele salienta que as mudanças não são muito significativas, mas diminuem a rota para Porto Alegre.
No País, a estimativa é diminuir as rotas em 2.650 quilômetros ou 1.430 milhas. “O PBN garante rotas mais curtas, resultando em viagens mais rápidas e até economia na emissão de gás carbônico na atmosfera”, avalia Lliovett, ao salientar que o novo sistema já havia sido implementado nos terminais aéreos de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Belo Horizonte. Atualmente, o terminal de Bagé é utilizado por táxis aéreos. O futuro da operação de rotas regulares, articuladas pelo governo municipal, pode ser definido, pela empresa Azul, até o final do mês.


Perspectiva de economia
As alterações do PBN-sul entraram em vigor na semana passada, quando foi concluída a mudança de cenário em todos os órgãos de controle envolvidos no projeto. A partir do novo modelo, as aeronaves cruzarão os céus em novos caminhos, agora abreviados.
O Ministério de Defesa informou, por meio de nota, que rotas mais curtas impactam na redução dos tempos de viagem, diminuição do consumo de combustível e, consequentemente, ons custos de voo. De acordo com os cálculos do Subdepartamento de Operações do Decea, a redistribuição dessas estradas do céu reduzirá o consumo de combustível das aeronaves em duas mil toneladas por ano.
A quantidade é significativa porque a queima de querosene está diretamente relacionada à emissão de dióxido de carbono na atmosfera. O Decea estima que, em face da redução dos trajetos e do tempo das viagens, cerca de 6,5 mil toneladas de gás carbônico (CO2/ano) a menos deixarão de ser despachadas no céu.


Novos mapas
Através do trabalho, foram confeccionadas mais de 300 novas Cartas Aeronáuticas (mapas aéreos). Elas revelam os traçados dos novos caminhos pelos quais vêm evoluindo a racionalização da navegação aérea no Brasil que, com o PBN, pode seguir o preceito euclidiano de que a reta é a menor distância entre dois pontos. Reformulando a lógica convencional na distribuição das rotas no mapa, os trajetos não precisam mais interceptar os símbolos correspondentes aos auxílios de voo no solo, o que redesenha por completo a disposição dos percursos.


Terminais Aéreas Anexadas
Para o melhor aproveitamento dos voos, alguns limites de terminais aéreas também foram alterados com o PBN-Sul. Áreas de menor movimento, que ainda não dispunham da tutela de um radar terminal foram anexadas às terminais mais movimentadas. Caso de Joinville – que agora passa à Terminal Aérea de Curitiba – e de Navegantes – anexada à Terminal de Florianópolis – consolidando um grande corredor entre as duas capitais monitorados por radar também em baixa altitude.
A Terminal Aérea de Porto Alegre também sofreu ajustes. Seus setores foram reconfigurados de modo a atender os fluxos do Aeroporto Internacional de Porto Alegre e da Ala 3 (Base Aérea de Canoas) independentemente. Para uma melhor harmonização entre voos militares e civis, os procedimentos de chegada e saída foram elaborados com o objetivo de permitir fluxos de tráfego aéreo específicos para cada operação, civil e militar, com separações lateral/vertical e regiões de abrangência distintas.
O controle do espaço aéreo é uma das atividades da Força Aérea Brasileira, que atua em 22 milhões de quilômetros quadrados, a chamada dimensão 22.

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