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Campo e Negócios

Câmara dos Deputados discute bases do programa Rota do Cordeiro

Publicada em 25/10/2017

Parlamentares, pesquisadores, instituições públicas, órgãos de fomento e associações de produtores rurais discutiram projetos para o desenvolvimento em regiões produtoras de caprinos e ovinos, na Câmara dos Deputados, em Brasília, no evento de lançamento da publicação Bases para o Plano Nacional de Desenvolvimento da Rota do Cordeiro. Demandas coletadas junto ao setor produtivo, por meio de oficinas nos treze polos de atuação do programa - executado pelo Ministério da Integração Nacional, Embrapa e entidades parceiras – serão apresentadas aos integrantes da Frente Parlamentar Mista de Apoio à Ovinocaprinocultura (Frente Ovino). De acordo com Octávio Morais, pesquisador da Embrapa Caprinos e Ovinos (de Sobral, no Ceará), a intenção é apresentar, aos parlamentares e demais participantes, um panorama sobre as atividades nas regiões identificadas como as principais produtoras no Brasil e suas demandas para que caprinocultura e ovinocultura possam impulsionar o desenvolvimento regional. “Apresentaremos a lista de prioridades de cada polo, para articular ações voltadas ao desenvolvimento, via negociação de políticas públicas ou obtenção de recursos de emendas parlamentares”, detalhou ele. A publicação apresenta os resultados das oficinas realizadas em 2017, com apoio da Embrapa e de consultoria contratada pelo Ministério da Integração Nacional, que levantou informações junto ao setor produtivo em treze regiões: Sertão dos Inhamuns, no Ceará; Sertão Norte Baiano, na Bahia; Sertão do São Francisco Pernambucano, em Pernambuco; Baixo Parnaíba, no Maranhão; Rio das Contas, na Bahia; Serra da Capivara, no Piauí; Chapada do Jacaré, na Bahia; Bacia do Jacuípe, também na Bahia; Itaparica, em Pernambuco; Vale do Mucuri, em Minas Gerais; Teófilo Otoni, também em Minas Gerais; Alto Camaquã, no Rio Grande do Sul, na Fronteira Oeste do Pampa Gaúcho; e Polo Integrado Paraíba, em Pernambuco.
Para cada um desses polos, foi traçado um diagnóstico e levantada uma carteira de projetos, com demandas para questões como insumos, condições de produção, beneficiamento, comercialização, infraestrutura, capital social (associativismo e cooperativismo) e condições para financiamento ao setor agropecuário. Também foram definidas as formações de comitês gestores em cada região, integrando o setor produtivo, para conferir maior autonomia aos atores de cada polo produtivo. “A ideia é buscar, junto às bases locais, condições que fortaleçam essa autonomia, em uma atuação menos dependente das instituições que conduzem o programa”, frisou Octávio. “A Embrapa pode apoiá-los na montagem de projetos de desenvolvimento, na captação de recursos e, no caso de demandas tecnológicas, colaborar na forma com capacitações ou ações de transferência de tecnologias”, acrescentou o pesquisador.
O lançamento da publicação aconteceu no auditório Freitas Nobre, no Anexo IV da Câmara dos Deputados. Participaram do lançamento, além dos parlamentares da Frente Ovino, representantes da Embrapa, Ministério da Integração Nacional, Associação Brasileira de Criadores de Ovinos (Arco), Associação Brasileira de Criadores de Caprinos (ABCC) e Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf).

Organização social
O objetivo geral da Rota do Cordeiro é promover o desenvolvimento territorial e regional por meio do fortalecimento dos arranjos produtivos locais associados à ovinocultura e à caprinocultura. Busca-se identificar e desenvolver redes de APL e articular o apoio de agências públicas e privadas, em torno de uma agenda na cadeia produtiva e no território. As ações partem do entendimento e negociação dos atores (partes interessadas) em relação a problemática do setor (local e nacional) levando a construção de um plano de ações coletivas: carteiras de projetos com base nas oficinas locais de integração.
O programa estimula a formação de sistemas agroindustriais integrados nos polos, onde associações e cooperativas de agricultores familiares são incentivadas a contratualizar o fornecimento a empresas locais (frigoríficos, abatedouros e curtumes), além de desenvolver iniciativas próprias de beneficiamento de base familiar (laticínios, embutidos e artesanato em couro) de alto valor comercial e cultural. A contrapartida do projeto reside no incentivo à organização social, melhoramento genético do rebanho com base em animais locais, otimização do regime agroalimentar da propriedade, assistência técnica e extensão rural, provisão de financiamento e infraestrutura, entre outros elementos necessários à estruturação do setor.

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