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Univeso Pet

A medicina alternativa para os pets

Publicada em 27/10/2017
A medicina alternativa para os pets | Univeso Pet | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler

Flores para o tratamento
Há cerca de seis meses, a fisioterapeuta Carine Vasconcelos decidiu adotar uma gatinha. Sofia chegou na família depois dos pedidos de Luiz Mário Brasil Simões Pires Neto - filho de Carine - com seis anos. Ela trabalha durante todo o dia e conta que percebeu, depois de um tempo, que Sofia estava muito nervosa por ficar tanto tempo sozinha em casa.

A gatinha acabou ficando com ferimentos por brincar e morder o próprio rabo. Carine, que trabalha na Princípio Ativo, pensou em utilizar os florais do local para tratar sua amiga. Agora, seis meses depois, Sofia está bem mais tranquila. Ela já não morde seu rabo, que também já está cicatrizado.

Carine fez uma fórmula específica para cuidar de Sofia, sem álcool. No começo, as quatro gotas diárias eram pingadas na comida da gatinha. Agora, o floral é colocado diariamente na água do bebedouro.

Sthéfany Vargas é coordenadora na mesma empresa que trabalha Carine. Ela explica que a maior parte dos clientes que tratam seus animais com florais ou homeopatia, acabam retornando para dar continuidade ao tratamento.

Os florais de Bach são essências concentradas de flores. Já a homeopatia, é um remédio que tem seu tratamento feito em pequenas doses diárias. Os dois produtos podem ser usados, conforme Sthéfany, para qualquer problema que os pets apresentem, como medo, ansiedade, agressividade, gravidez psicológica ou indisciplina.

Os florais não tem restrição, mas, nos dois casos, é bom que haja a orientação de um veterinário. Sthéfany também comenta que os tratamentos não apresentam efeitos colaterais, diferente dos medicamentos tradicionais.

 

Em julho de 2010, o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) habilitou a Associação Médico Veterinária Homeopática Brasileira para concessão de título de especialista nesta área.

O órgão também reconheceu a acupuntura como uma especialidade no tratamento dos animais, por meio de uma resolução publicada em fevereiro de 2014.

 

Técnica da medicina tradicional chinesa

A professora e advogada Maristela Moraes nunca havia procurado a medicina alternativa, até que seu yorkshire de 11 anos - o Gucci - teve um problema na coluna. Gucci parou de caminhar. Ele apenas movimentava a cabeça e precisou também usar fraldas.

Maristela conta que já havia pesquisado sobre acupuntura e sabia que a veterinária Carine da Cas fazia este trabalho em Bagé. Encantada com o resultado, a professora relata que, 15 dias após parar de caminhar, conseguiu levar seu pet até o Aeroporto Gustavo Kraemer, onde ele correu e brincou.

Gucci morreu com 13 anos, em maio de 2016. “Ele passou todo o restante de sua vida com os movimentos”, lembra a tutora. Além do tratamento com acupuntura, Carine também ensinou Maristela a fazer alguns chás e planejou uma dieta para ele. “Ela me colocou nas panelas”, brinca.

Isto, porque Maristela também decidiu adotar a alimentação saudável para Gucci e Valentina, sua outra yorkshire. A cadelinha Liz, adotada há um ano, também teve, desde sempre, uma dieta específica. “Eles comem peixe, arroz integral, salada, ovo, cada um tem um regime diferente”, diz.

Além da acupuntura, Maristela também viu a melhora de Valentina no tratamento com florais. A tutora conta que ela tinha muito medo de fogos de artifício e chuva forte, e a situação ficou pior após a morte de Gucci.

A veterinária Carine das Cas explica que a acupuntura é uma técnica da medicina tradicional chinesa, que trata as doenças aplicando agulhas em pontos específicos do corpo. O interesse no assunto começou quando Carine ainda cursava veterinária.

Ela lembra que estava em um acampamento e começou a sentir uma dor de garganta muito forte. Sem nenhum medicamento ou acesso a farmácias, seu namorado, que já conhecia a técnica, ofereceu-lhe uma sessão de acupuntura. Carine – que acreditava que prática servia apenas para relaxamento ou questões estéticas – melhorou na hora. “Foi como tirar com a mão”, relembra.

Depois disso, ela ganhou um livro sobre acupuntura veterinária e passou a estudar o assunto. Seu primeiro paciente foi o cachorro do próprio namorado, que tinha problemas nas articulações. O pet melhorou, assim como outro cachorro, que havia sido atropelado e não conseguia caminhar. E assim, Carine continuou aplicando o tratamento e cuidando de outros animais.

A veterinária relata que percebe a melhora dos animais já na terceira sessão. A acupuntura serve para qualquer problema que o pet possa apresentar, mas Carine conta que a maior parte dos casos que atende são relacionados a problemas de locomoção dos animais. A profissional também relata que a maioria dos pacientes estão em situação grave. “Na maioria das vezes, a acupuntura é a última alternativa a ser procurada”, comenta.

Além desta técnica, Carine também aplica outras formas de tratamento, como geoterapia, com aplicação de argila, homeopatia e fitoterapia. A veterinária explica que o primeiro contato com os animais é sempre mais difícil. Porém, com os outros encontros, os pets percebem a diferença. “Na terceira sessão eles já são meus”, brinca.

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