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Campo e Negócios

Estudo revela disparidades em custos de produção no Mercosul

Publicada em 31/10/2017

Os produtores brasileiros pagam, em média, 86% mais caro por insumos em virtude da carga tributária e burocracias associadas à importação de máquinas, fertilizantes, defensivos e demais produtos necessários para a produção. O resultado é uma competitividade reduzida tanto no mercado doméstico quanto nos mercados internacionais, conforme um estudo apresentado pelo Sistema Farsul. O levantamento, apresentado no último dia 25, na sede da federação, revelou disparidades entre os custos de produção agrícola no Brasil e em outros países do Mercosul. Também foi revelado o peso da carga tributária que incide sobre os bens de produção no País, situação que poderia ser corrigida com a abertura do mercado.
O custo de se produzir grãos no Brasil chega a ser em média 79% mais caro que o custo argentino e 32% mais oneroso que o custo uruguaio. O peso dos impostos, somado à queda nos preços das commodities, vêm causando redução no lucro do produtor. As dificuldades de adquirir insumos do exterior agrava ainda mais a situação que já causa o aumento do desinteresse do produtor pelo trigo. O presidente da Comissão do Arroz da Farsul, Francisco Schardong, alerta que a manutenção desse quadro pode causar, em breve, impactos no cultivo do arroz. “Os resultados de safra que temos este ano são graças ao empenho do produtor de buscar cada vez mais a produtividade. Mas estamos enfrentando uma situação de safra cheia e bolso vazio. O produtor vem diminuindo cada vez mais a sua margem e está vendendo até abaixo do custo de produção para poder sobreviver”.
Segundo o economista-chefe do Sistema Farsul, Antônio da Luz, a competitividade do produtor brasileiro é prejudicada pelas dificuldades impostas na importação. Enquanto argentinos e uruguaios podem adquirir insumos a preço de mercado internacional, no Brasil, a compra de máquinas e equipamentos e outros produtos sofre uma série de restrições para proteger a indústria brasileira. As requisições de inspeções e liberações de departamentos técnicos, além da incidência de taxas, impostos de importação, PIS/Cofins, ICMS, são mecanismos que fecham o País para a livre concorrência. Da Luz esclarece que uma das soluções seria remover os entraves burocráticos para que os produtores brasileiros consigam diminuir os seus custos de produção ao acessar produtos nos mercados que tiverem as melhores ofertas.
Foram analisados, ainda, os tributos que incidem sobre insumos, serviços agrícolas, manutenção e distribuição e colheita em quatro culturas. O estudo concluiu que o maior peso está na produção do arroz, já que os impostos para o cultivo deste grão representam 30,26% do custo total. Na sequência vem o milho (27,10%), soja (27,05%) e trigo (26,21%). A categoria de manutenção e distribuição representou uma das etapas com o percentual mais alto de taxas, com 38,7% no caso do arroz e 35,83% no do milho.
Na fase da colheita, os tributos representam 35,83% do custo de produção em todas as culturas analisadas. Ao analisar o caso de produtos específicos, como máquinas agrícolas, o estudo revela que o preço cobrado por estes equipamentos poderia ser reduzido em um quarto se houvesse isenção de impostos para bens de capital, a exemplo do que ocorre em outros países. Já os adubos, fungicidas e pesticidas poderiam ser diminuídos 20%.

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