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Campo e Negócios

Energia limpa ganha espaço na Serra gaúcha

Publicada em 14/11/2017

A energia solar vem ganhando espaço em todo o mundo e a tendência é de que seja uma das principais fontes de energia do futuro. Diferente do combustível fóssil (que é um recurso finito), os painéis são uma tecnologia cuja eficiência aumenta e o valor diminui com o passar do tempo. No Brasil, conforme a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), apenas 11 mil propriedades têm o sistema instalado. No agronegócio, a tecnologia está se expandindo na agricultura familiar, em função da linha de crédito incentivada pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf Eco), direcionado para o financiamento de energia renovável e sustentabilidade ambiental. Para atender a demanda, o Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA) vem cadastrando e credenciando empresas que fornecem sistema de energia solar fotovoltaica. Na Serra gaúcha, no município de Bento Gonçalves, o produtor orgânico Gilmar Cantelli instalou o sistema fotovoltaico em agosto deste ano e já sente os benefícios dessa alternativa de energia. Em sua propriedade, que também faz parte do roteiro turístico Caminhos de Pedra, Cantelli produz hortifrutigranjeiros, como radite, rúcula, alface, morango, cebolinha, repolho e beterraba, para abastecer a Feira Ecológica da cidade. Há 20 anos nesta atividade, ele decidiu optar pela energia fotovoltaica tanto na sua residência quanto na área destinada ao plantio. “Coloquei um sistema de aquecimento da água via placas solares. Faço o reaproveitamento das águas da chuva que vão para um reservatório e também o reaproveitamento do sol para gerar energia elétrica, então fica uma propriedade um pouco mais limpa, não sendo apenas consumidora, mas também gerando energia que vai para a rede de energia e é distribuída para as outras propriedades. E quando falta energia, puxamos da rede e vamos consumindo”, explica.
Segundo Cantelli, a energia gerada pelo sistema fotovoltaico vai para a rede da concessionária de energia da região, mas antes passa por um medidor de entrada que vai definir o que está sendo gerado e consumido. Ele salienta que o sistema foi instalado para gerar uma potência média anual de 700 quilowatts/mês, que é o consumo médio da propriedade, portanto, praticamente o consumo durante o ano ficaria zerado. “O meu consumo médio, nesta época do ano, é em torno de 600 quilowatts por mês, e desde o dia 17 de agosto, quando o sistema foi instalado, até agora, gastei em torno de 40 quilowatts. Então o benefício é a questão financeira. Por exemplo, em setembro paguei R$ 170,00 de luz, e em outubro o valor ficou em R$ 25,00”, destaca.
Cantelli investiu R$ 48 mil para a instalação das placas fotovoltaicas, realizada pela empresa catarinense Solar Inove, e acredita que em 20 anos o investimento esteja pago. Do município de Tubarão, a empresa atende Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina e é tradicionalmente voltada ao setor agrícola, sendo que 95% dos seus clientes são produtores. Também é uma das cinco empresas cadastradas junto ao MDA para o fornecimento do sistema de energia solar fotovoltaica. “Para ser cadastrados, tivemos que atender diversas exigências e certificações, por isso, temos um produto diferenciado que pode ser financiado em até 10 anos, com juros de 2,5% ao ano”, comenta Fernando Ronchi, diretor da empresa.
Além do benefício econômico do sistema fotovoltaico, Cantelli afirma que na hora de utilizar qualquer equipamento elétrico a consciência não fica pesada porque sabe que o consumo está se transformando em energia. “A cabeça fica mais tranquila porque você está gerando a sua própria energia. Por exemplo, posso deixar o ar condicionado ligado na hora de almoçar para ficar um pouco mais fresquinho sabendo que estou gerando energia lá fora. O sol bate nas placas, transforma a energia dos raios em energia elétrica e depois vem a energia térmica, resfriando a cozinha, sem consumir energia gerada de fora. É a mesma coisa quando vai consumir um prato que preparou com produtos da sua horta e fica com um estado de espírito leve ao pensar que produziu aquilo para si mesmo, e isto é muito bom”, garante.

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