Cidade
Direção do Lar Santo Estevão vai doar materiais para instituições
O processo de triagem do inventário do Lar da Criança Santo Estevão, para a entrega do prédio à Igreja Anglicana, foi concluído na tarde de ontem, por um grupo de professoras, funcionárias e voluntárias do Movimento da Mulher Gaúcha. A ação teve o objetivo de separar e limpar os materiais pertencentes ao local, que serão doados a entidades e instituições locais.
Segundo a vereadora Sonia Leite, do PP, que atuou como mantenedora da instituição por mais de 20 anos, as doações serão feitas por meio do projeto Meia Hora de Carinho. Os berços e carrinhos, que foram doados pela Justiça Federal, serão entregues à pediatria da Santa Casa de Caridade de Bagé. Os brinquedos do local devem ser doados para as associações de moradores de Palmas e Jota Tavares e ao Centro de Aprendizagem do Movimento da Mulher Gaúcha.
A Fundação Geriátrica José e Auta Gomes e a Vila Vicentina serão beneficiadas com os produtos de higiene e limpeza do local. Os mantimentos devem ser entregues à Liga Feminina de Combate ao Câncer e para uma família em situação de vulnerabilidade social.
Sonia também comenta que pretende realizar um brique, em benefício à Fundação José e Auta Gomes, com os materiais que não forem doados. Amanhã, às 10h, a vereadora realizará a doação do acervo histórico acumulado pela entidade nos últimos 20 anos, ao Arquivo Público Municipal Tarcísio Taborda.
O lar, localizado no bairro Santa Flora, na zona leste de Bagé, foi fundado em 1974, por Manoelinha Araújo e pelo reverendo Antônio Guedes, através da Igreja Anglicana do Brasil. Por um período, funcionou como internato. Por causa de dificuldades financeiras, o local iria fechar as portas em 1997, quando a vereadora assumiu o comando, com apoio da população e padrinhos.
O fechamento foi definido após exigências feitas pela Vigilância Sanitária quanto ao espaço, com necessidade de adaptações, como reformas na cozinha e instalação de telas, além da contratação de uma nutricionista para suprir as necessidades das crianças.
Sonia agradece a direção da Igreja Anglicana do Brasil, que demonstrou confiança no trabalho realizado nestes anos, jamais exigindo assinaturas ou contratos para reformas ou melhorias no ambiente, segundo ela.