Segurança
Galeria Kalil é interditada após incêndio
As chamas consumiram uma loja especializada em jogos de videogame, na Galeria Kalil, na manhã de sexta-feira. O incêndio ocorreu próximo ao acesso pela avenida General Osório, no centro da cidade. Em função do risco de novo sinistro, toda a estrutura foi interditada.
Conforme o sargento do Corpo de Bombeiros, Alex Sander Silveira, o fogo se alastrou do estabelecimento de entretenimento para outras duas salas comerciais, queimando parcialmente uma loja de roupas de bebê e uma barbearia. “Os bombeiros foram chamados por volta das 5h6min, por um pedestre que passou pelo local e avistou o fogo. Logo que chegamos começamos o combate as chamas, que estavam bem altas”, completou. O sargento destacou que devido à fumaça ser muito tóxica, diversos moradores tiveram que ser levados ao pronto-socorro. Ninguém ficou ferido.
O servidor da Defesa Civil, Marcos Antunes, destacou que representantes do Instituto Geral de Perícias de Santana do Livramento estiveram pela manhã, no local, mas não puderam realizar o levantamento técnico devido ao risco de fogo iminente. “Agora, eles apenas retornarão na próxima semana. O local está totalmente interditado, os moradores do prédio podem entrar para pegar algumas roupas e objetos pessoais e sair. Não tem luz, nem água no local, porque existe risco”, explicou.
Antunes contou também que a Defesa Civil, coordenada pelo tenente Ronaldo Rosa, irá fazer relatórios sobre a situação da estrutura onde funcionam empresas, que abriga unidades habitacionais e solicitar alguns cuidados de segurança.
Segunda ocorrência
Esse foi o segundo incêndio nesta semana, no centro de Bagé. Na quarta-feira passada, a cozinha de um apartamento, em uma galeria, na avenida Sete de Setembro pegou fogo, após a moradora deixar uma torradeira ligada e dar um curto-circuito. A Defesa Civil de Bagé foi chamada para auxiliar na verificação de segurança do local. Segundo os servidores, o prédio está totalmente interditado, até a próxima semana, devido ao fogo.
Prevenção
As causas do sinistro ainda não foram especificadas. O comandante regional do Corpo de Bombeiros, major Max Meinke, entretanto, explica que as pessoas devem ter cuidado com os aparelhos elétricos e eletrônicos. “A principal causa de incêndio em residências é a eletricidade, principalmente a falta de cuidados com a utilização de ‘T’ em poucas tomadas e a improvisação de extensões”, ressaltou.
O major observa que os prédios antigos eram planejados com poucas tomadas e hoje há muitos equipamentos, o que acarreta sobrecargas. Ele explica que está acompanhando as investigações sobre os sinistros ocorridos em Bagé, salientando que existe, nos dois casos, suspeita de que estão relacionados com a eletricidade.
PPCI
O sargento Alex Sander da Silveira explica que o Plano de Prevenção e Combate a Incêndio (PPCI) do local sofreu algumas reformulações e que foi pedido adequações. “Eles foram notificados para readequar alguns pontos, mas estava no prazo ainda para fazer essa modificação”, completou.
Auxílio
Uma reunião, marcada para segunda-feira, no salão nobre da prefeitura de Bagé, deve discutir alternativas para auxiliar os proprietários do estabelecimento que ficou totalmente destruído. A reunião, que visa buscar ajuda para os empresários, será realizada às 16h.