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Cidade

Comércio informal em meio à crise

Publicada em 28/11/2017
Comércio informal em meio à crise | Cidade | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Bagé conta com 38 trailers espalhados pela cidade

Com o constante crescimento da taxa de desemprego em todo o país, a economia informal cresceu paralelamente. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o desemprego ficou em 13,7% e atingiu 14,2 milhões, no trimestre encerrado em junho. Em comparação ao trimestre encerrado em março deste ano, a taxa estava em 10,9%. Este é o maior índice da série histórica do indicador, iniciada em 2012. Com o agravamento da crise econômica, a população encontrou no mercado informal uma maneira de manter a renda pessoal e familiar. Em Bagé, os comércios informais predominantes são os camelôs, os vendedores ambulantes e os trailers de lanche.
Toda atividade econômica não registrada que não cumpre com as obrigações legais e fiscais é considerada economia informal. De acordo com o economista Luiz Fernando Leivas, é importante ressaltar que o vendedor pode até registrar sua atividade, ter Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), pagar impostos e obter as devidas licenças, mas para ser considerado formal, deve haver uma separação da contabilidade da sua empresa e da renda familiar. De acordo com as metodologias do IBGE, além da importância das contas claramente separadas, a empresa informal é aquela que emprega de uma até cinco pessoas, incluindo empregados e pequenos empregadores. “A economia informal foi e é uma forma de alocação de mão de obra e de dar condições de sobrevivência às pessoas, principalmente em períodos onde o nível de oferta de emprego é baixo”, afirma o economista.
O comércio informal desencadeia outros fatores relevantes à sociedade, como o acúmulo de lixo e, principalmente, a difícil acessibilidade do passeio público. A Prefeitura de Bagé deu início, este ano, ao projeto “Calçada Livre”. O principal objetivo é garantir às pessoas o direito de caminhar com segurança e tranquilidade em um percurso livre de obstáculos, e também de contribuir com a paisagem urbana, já que de acordo com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) é proibido fixar trailers em frente a patrimônios históricos. Porém não é o que se vê pelas ruas da cidade. De acordo com o diretor de Indústria, Comércio e Serviços de Bagé, Vinícius Assumpção, ao todo são 38 trailers e mais de 40 comerciantes ambulantes.
O projeto, realizado pela Secretaria do Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, começou suas atividades no mês de junho. No primeiro momento houve uma reunião com os vendedores ambulantes para tratar sobre a legalização e o convite para realocação no calçadão da cidade. Quanto aos trailers, a prefeitura pretende transformá-los em “food trucks” (traduzindo do inglês “caminhões de comida”), de forma que todos se instalem em um único local durante o expediente e depois voltem às suas residências. Com isso, o trânsito não fica comprometido e cria-se uma espécie de praça de alimentação na cidade. “Será estipulado um prazo de adequação aos comerciantes para a viabilização dos food trucks. Pretendemos, também, realizar uma parceria com um banco que forneça um crédito diferenciando a esses vendedores, facilitando a legalização. Quanto ao lugar de instalação, ainda não foi estipulado”, conta Assumpção.
Há dez anos, Ângela Lúcia Rodrigues passou a ser uma comerciante legalizada. Juntamente ao marido, ela abriu dois trailers na cidade e hoje emprega dois funcionários. Antes disso, ela e a família trabalhavam como vendedores ambulantes de doces nas praças. Ângela comenta que, por vezes, distribuía os produtos em mesas na calçada, mas era repreendida pelos fiscais da prefeitura. A proprietária afirma que a troca de comércio não gerou maiores lucros na renda familiar, porém ainda assim, segunda ela, vale a pena, pois é melhor pela segurança de estar dentro da lei sem medo da fiscalização.

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