Cidade
Ensino Médio no Ivo Ferronato somente para 2019
Mesmo com o decreto que autoriza a implantação, em turno inverso, da Escola Estadual de Ensino Médio João Galvão Vargas, no prédio da Escola Municipal de Ensino Fundamental Professora Creusa Brito Giorgis, ainda faltam ajustes para que comecem as atividades. Moradores do bairro Ivo Ferronato estão buscando apoio para a cedência de equipamentos ao laboratório de ciências. Também é necessária a construção de uma quadra poliesportiva.
A escola foi criada, por meio de lei, há mais de dois anos, através de uma solicitação da comunidade do bairro. À época, a pasta municipal da Educação ficou responsável pela obra do laboratório de ciências, concluída no final do ano passado, e pela aquisição de um acervo bibliográfico com no mínimo mil títulos. A 13ª Coordenadoria Regional de Educação (13ª CRE) assumiu a responsabilidade de disponibilizar professores para atuarem na instituição.
Conforme a coordenadora pedagógica da secretaria municipal, Carmen Bueno, estão adiantadas as tratativas do município com a Universidade Federal do Pampa (Unipampa) para a cedência dos equipamentos necessários ao laboratório. O material para a biblioteca será disponibilizado pelo município.
Uma das lideranças do bairro, Jandir Paim, que atuou no processo de implantação do Ensino Médio, explica que a articulação iniciou em 2013. Ele salienta que ainda faltam ser cumpridas as exigências para que iniciem as atividades.
Paim ressalta que a parte da cedência do material para o laboratório de ciências está praticamente fechada, porém ainda vai faltar a construção da quadra esportiva. O morador conta que quando foi aprovada a criação, estava prevista a utilização do Centro de Arte e Esporte Unificado, denominado de praça do CEU, que fica ao lado da escola. “O prédio não foi finalizado e precisamos de um local para a prática esportiva”, enfatiza.
O Estado não abriu matrículas para a escola de Ensino Médio para o ano letivo de 2018, portanto as aulas só devem iniciar em 2019. O titular da 13ª CRE, José Carlos Nobre, explica que, apenas após o cumprimento de todas as exigências, a documentação deve será encaminhada para a Secretaria Estadual de Educação e para o Conselho Estadual de Educação para avaliação do processo. “Ao Estado cabe somente a parte dos recursos humanos”, afirma.